Gilberto Cardoso da Silva(foto) tinha apenas 35 anos e faleceu na noite desta quarta-feira(20), após passar por cirurgia. De acordo com o boletim de ocorrência, ele estava armado, uniformizado, e havia rendido um de dois assaltantes que fugiam após roubarem um carro, quando foi baleado com dois tiros pelo policial militar que fazia a perseguição. O velório acontecerá na tarde de hoje, e os familiares precisam de auxílio da categoria para custear despesas com sepultamento
por Giovanni Giocondo
O policial penal Gilberto Cardoso da Silva, de 35 anos, foi morto a tiros por um policial militar que teria “confundido” o servidor com um criminoso nesta quarta-feira(20) em Mauá, na região metropolitana de São Paulo. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Dr. Radamés Nardini, onde passou por cirurgia, mas infelizmente não resistiu. Gilberto será velado na tarde desta quinta-feira, das 15h às 17h, no Cemitério Santa Lídia, em Mauá.
De acordo com o boletim de ocorrência, o trabalhador estava armado, uniformizado, e havia rendido um de dois assaltantes que haviam roubado um carro. Os criminosos fugiam da polícia militar, quando bateram contra outro veículo e seguiram a pé. Ao se deparar com a situação na avenida Capitão João, Gilberto conseguiu deter um deles.
Um dos PMs que vinham no encalço dos criminosos, no entanto, atirou contra o servidor ao ver que ele estava armado. Na delegacia, alegou que o fez por ter acreditado que ele era um dos suspeitos e possuía as mesmas características do assaltante, que neste momento, continuava sua fuga. Posteriormente, o segundo ladrão acabou detido também.
A família e os amigos de Gilberto Cardoso da Silva estão devastados. Casado há pouco tempo, ele não tinha filhos, e estava em um momento muito feliz da vida. Lotado no Centro de Detenção Provisória(CDP) de Mauá, cidade onde também residia com a esposa Simone, era muito querido pelos colegas de trabalho e amava o que fazia.
O SIFUSPESP lamenta profundamente a perda do guerreiro, e vai acompanhar de perto todos os desdobramentos da investigação sobre a morte dele. O sindicato acredita que a responsabilidade de cada um dos envolvidos deverá ser apurada, com a realização da perícia. Também é necessário que o inquérito seja concluído rapidamente, e o caso levado com celeridade à Justiça.
Paralelamente, é preciso que o Estado forneça a devida indenização à família em razão de o óbito ter ocorrido durante um momento de ação do policial penal.
Além disso, o sindicato também está fornecendo total respaldo à família e colaborando em uma corrente de solidariedade para os parentes de Gilberto, que não possuem recursos suficientes para custear o velório e o sepultamento do servidor.
Para ajudar, basta enviar qualquer quantia em dinheiro usando os seguintes dados:
Chave PIX(CPF): 213.496.028-09/ Simone Cristina da Silva
Banco Bradesco
Agência: 2229
Conta corrente: 5751-7