Na avaliação de Apolinário Vieira, servidores estão sofrendo com a demora para realização de cirurgias, consultas e exames, que muitas vezes precisam acontecer em Marília, a 75 km de distância
por Giovanni Giocondo
O diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, esteve nesta quinta-feira(14) em Assis, no interior do Estado, para reivindicar mais qualidade no atendimento dos usuários do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) da região.
O diagnóstico do sindicato é que os trabalhadores dos municípios do entorno carecem de muitos serviços de saúde, sobretudo no que se refere à disponibilidade de médicos especialistas, clínicas para a realização de consultas eletivas, e mais celeridade na realização de exames e cirurgias.
Atualmente, a maior parte dos servidores precisa se deslocar até Marília, a cerca de 75km de distância, para fazer procedimentos como tomografia e ressonância magnética, muitos dos quais demoram meses para serem agendados, apesar da urgência relacionada à saúde dessas pessoas
Em ofício encaminhado à diretoria do Centro de Atendimento Médico-Ambulatorial (Ceama) de Assis, o diretor de Saúde do SIFUSPESP solicitou o credenciamento de novos profissionais, laboratórios e hospitais na cidade. Uma das propostas é a retomada do atendimento na Santa Casa da cidade, suspenso há pelo menos 30 meses. Também foi solicitada a elevação do teto de pagamento mensal pelos serviços prestados pelo hospital.
Para o diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, os servidores de Assis e região não podem mais conviver com o quadro de abandono pelo qual o IAMSPE vem passando nos últimos anos.
“É difícil ter de repetir essas mesmas informações a cada semana, mas infelizmente elas são comuns a praticamente todos os recantos do nosso Estado. Os valores são descontados dos nossos salários e quando precisamos do atendimento, ele não existe ou é de péssima qualidade. O IAMSPE é nosso e precisamos lutar para que ele mude e melhore urgentemente. O sindicato continuará pressionando em cada região que atua até que a superintendência do instituto se posicione e dê solução para as demandas dos servidores”, concluiu.