Alta de 75% em relação ao valor anterior foi possível graças à intensa pressão por parte da CCM e da Diretoria de Saúde do SIFUSPESP, que vêm há muito tempo reivindicando melhoria dos serviços prestados a usuários da região
por Giovanni Giocondo
Após intensa pressão por parte da Comissão Consultiva Mista(CCM) e da Diretoria de Saúde do SIFUSPESP, a superintendência do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) decidiu elevar em 75% - para R$150 mil por mês - o teto de gastos com o atendimento prestado pela Santa Casa de Adamantina, no interior do Estado. O aditivo de contrato é válido por 60 meses, totalizando, portanto, R$4.5 milhões.
Anteriormente, o valor máximo fixado para custear consultas eletivas, cirurgias e outros procedimentos de saúde era de R$86 mil. Para os integrantes da comissão, esse montante era insuficiente para cobrir a necessidade dos usuários do IAMSPE na região, onde existem milhares de servidores e seus dependentes, e que contribuem mensalmente com parte de seus salários para financiar o atendimento.
Na perspectiva do diretor de Saúde do SIFUSPESP e membro da CCM, Apolinário Vieira, endossada pelo diretor da Comissão Consultiva Mista Municipal de Adamantina, Aparecido Ravazzi, o reajuste no teto é muito importante para os trabalhadores que precisam dos serviços da Santa Casa da cidade, já que durante a pandemia do coronavírus, o número de atendimentos cresceu absurdamente, e o investimento não acompanhou a demanda.
Além desse aumento no valor do teto, os integrantes do colegiado também cobram do IAMSPE a abertura de credenciamento para mais consultórios de diversas especialidades e clínicas médicas na região, onde existem inúmeras unidades prisionais nas quais trabalham servidores que precisam do serviço. Entre elas estão Lucélia, Pracinha, Pacaembu, Osvaldo Cruz e Flórida Paulista.
Paralelamente a isso, a CCM mantém firme a sua reivindicação para que seja eleito um conselho deliberativo e um conselho fiscal do instituto, que conte com a participação dos trabalhadores nas decisões sobre os investimentos feitos pelo IAMSPE. Os sindicalistas também querem que os servidores escolham o superintendente, função hoje restrita ao chefe do Poder Executivo do governo do Estado.