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Todos os cidadãos paulistas podem participar dos debates, que serão espalhados por municípios de diversas regiões, onde servidores penitenciários deverão garantir presença e levar aos parlamentares demandas urgentes do sistema prisional

 

por Giovanni Giocondo

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Alesp) realiza a partir da próxima quinta-feira(17), em municípios espalhados pela região metropolitana da capital, pelo interior e pelo litoral as audiências públicas do Orçamento Estadual de 2023.

O objetivo dos deputados é garantir que a população participe do processo de construção do orçamento a partir da apresentação de propostas que tragam à tona as principais demandas por melhorias em cada região.

Todos os cidadãos paulistas podem participar dos debates, que serão realizados até o dia 30 de maio, data em que a discussão será finalizada dentro da própria Alesp. As inscrições serão abertas no mesmo dia da estreia, que acontecerá no município de Mira Estrela, e deverão ser feitas através do site da Alesp. A seguir, será a vez de São José do Rio Preto e Barretos, no dia 18 de março.

As demais audiências acontecerão em Guará, Presidente Prudente, Birigui, Dracena, Herculândia, Batatais, Bauru, Euclides da Cunha, Assis, Avaré, Coronel Macedo, Apiaí, Mococa, Rio Claro, Sumaré, Itapetininga, Boituva, Jundiaí, Iguape, Embu das Artes, Mairiporã, Cruzeiro, Taubaté, Mogi das Cruzes, Praia Grande e São Paulo.

O SIFUSPESP incentiva todos os trabalhadores do sistema prisional a participarem dos debates em seus municípios. Para o sindicato, a presença do maior número possível de servidores nesses eventos é fundamental.

Isso porque existem inúmeras reivindicações para o setor penitenciário que têm passado longe da atenção dos parlamentares e que podem ter maior destaque caso sejam colocados em pauta nessas audiências.

O próprio sindicato deverá enviar seus diretores de base para comparecer em algumas das discussões, incentivando um movimento contínuo de participação que pode fazer a diferença nos investimentos que chegam à Secretaria de Administração Penitenciária.

“Quem não se manifesta e não se posiciona, quem se omite de apresentar os problemas da sua região e apontar para possíveis soluções que carecem de aplicação de recursos do Estado não é ouvido. O orçamento nada mais é que a organização da distribuição do dinheiro para determinadas áreas diante do que é arrecadado pelo Estado em impostos pagos por todos nós”, esclarece o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.

“Por essa razão”, conclui Jabá, “o sindicato sempre vai estimular a categoria a fazer parte dessas discussões e tirar o ambiente penitenciário da invisibilidade a que esteve submetido durante tantos anos. Quem aparece no orçamento, têm melhores salários, condições de trabalho e estrutura para encarar o dia a dia”. 

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