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Operação da Polícia civil feita com base em denúncia da diretoria da unidade levou à prisão em flagrante de José Luiz de Oliveira Alves, que sem possuir credenciamento legal, dava cursos, portava armas de uso restrito, usava roupas com insígnias e dirigia veículos com as insígnias de corporações da segurança pública, entre outros equipamentos. Todo o material foi apreendido

 

por Giovanni Giocondo

Operação deflagrada pela Polícia Civil no final da tarde desta quarta-feira(01) no Centro de Progressão Penitenciária(CPP) 2 de Bauru terminou com a prisão em flagrante de José Luiz de Oliveira Alves, de 39 anos. Ele é acusado de ministrar, sem autorização, cursos de tiro no centro de treinamento tático da unidade e em outros estandes da região, usando para isso de armas de calibre restrito para as quais não possui registro junto ao Exército.

Com Alves, que também se passava por policial civil, foram apreendidos uma pistola semiautomática calibre 9mm, com carregador e porta-carregador com dois carregadores, não municiados, que trazia no coldre. Posteriormente, em buscas no veículo do suspeito, os policiais civis encontraram munições de calibre 9mm, além de vários coldres, 02 corta-frio e uma capa de colete balístico.

No momento do flagrante, ele participava como convidado de um curso de treinamento para policiais penais. A prisão só foi possível graças à denúncia da diretoria-geral do CPP II, que informou a Polícia Civil sobre a presença do investigado nas dependências da unidade.

Sem autorização, ele também usava roupas da polícia civil, tonfas, insígnias da corporação, bem como lanternas giroflex e sirenes em dois veículos, além de radiocomunicadores. Todos os equipamentos foram apreendidos.

Oliveira Alves, que nos anúncios que fazia nas redes sociais para os cursos, se autointitulava “Instrutor Delta”, foi levado à sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais(DEIC) de Bauru, e deve ser indiciado por crimes de uso de arma de fogo de uso restrito, usurpação de função pública e uso indevido de símbolo de órgãos da Administração Pública.

De acordo com a investigação da Operação Goose - Fase 1, a esposa do acusado é médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência(SAMU) em Bauru, e possui armas registradas em seu nome no Sistema Nacional de Armas(SINARM) da Polícia Federal, que vinham sendo utilizadas nos cursos.

O SIFUSPESP saúda o sucesso da operação da Polícia Civil e a postura da diretoria da unidade, que evitaram que o falso instrutor continuasse causando risco à segurança dos servidores do sistema prisional e a toda a população da região de Bauru.

Confira no vídeo abaixo o momento em que o falso instrutor é levado ao DEIC: 

 

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