Trabalhadores devem ter tomado a segunda dose há pelo menos cinco meses, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde. Agora, imunização acontecerá em postos de saúde e pelo IAMSPE, e não mais nas unidades prisionais
por Giovanni Giocondo
Os servidores do sistema prisional que já tomaram a segunda dose da vacina que previne a contaminação pelo coronavírus já podem ter acesso à terceira dose. Essa dose de reforço deverá ser tomada cinco meses após a segunda, de acordo com as normas do Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, cuja orientação foi seguida pelo Plano Estadual de Imunização, do governo de São Paulo.
Desta vez, no entanto, a vacina contra a COVID-19 não estará disponível nas unidades prisionais. Logo, os trabalhadores deverão se dirigir a um posto de saúde ou ponto de vacinação mais próximo de sua residência. O Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) também está autorizado a aplicar a terceira dose. Para procurar um local perto de você, acesse o link: https://portal.vacinaja.sp.gov.br/vaccine-centers/
O aplicativo Poupatempo Digital, do governo do Estado, informa qual a data exata em que o servidor poderá tomar a vacina. Saiba o passo a passo de como baixar o APP neste link.
O SIFUSPESP reforça o pedido para que todos os trabalhadores penitenciários, sem exceção, tomem a terceira dose da vacina e possam se proteger do contágio pelo coronavírus, sobretudo com o surgimento de uma nova variante do vírus descoberta recentemente na África do Sul, que já tem suspeitas de contaminação no Brasil.
Desde março de 2020, quando a pandemia se alastrou pelo país, 123 funcionários da ativa do sistema prisional de São Paulo morreram em decorrência de complicações da COVID-19.
O sindicato também pede que todos continuem utilizando a máscara, higienizando suas mãos e exigindo da direção da unidade onde atua o fornecimento de equipamentos de proteção individual(EPIs) para manter com segurança sanitária as suas atividades de rotina.