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Por Flaviana Serafim

O policial penal Marcos Remedi, da Penitenciária de Lucélia, deu mais um passo em sua trajetória de atleta ao terminar, em 6º lugar, a ultramaratona de 24 horas, realizada no último dia 19. Foram 236 voltas na pista de 741 metros em 23:58:45 de corrida, tendo faltado 30 quilômetros para pontuação no índice de classificação da Confederação Brasileira de Atletismo.

Remedi explica que a prova foi realizada num parque, numa área com piso impróprio para corrida porque a pista de atletismo estava danificada pelas chuvas. “Ainda tivemos a adversidade de um tempo frio e chuvoso, e o piso inadequado que judiou muito de cada atleta”. 

“Minha maior dificuldade foi estar sem apoio. Meu único apoio somente de Deus e Nossa Senhora Aparecida, onde pedia forças para que eu pudesse superar aquele desafio. Como eu estava na prova, corri com o coração, com dor nos pés e panturrilhas devido ao piso ruim, mas não  desisti. Sempre com respeito, fui superando os grandes atletas que ali estavam. Sai de cabeça erguida e eu venci às 24 horas com muito frio, chuvas e as dores que ia aparecendo a cada momento”, ressalta. 

Devido à pandemia do coronavírus, o calendário das competições está alterado e o policial penal afirma que o próximo desafio está previsto para janeiro de 2022, quando vai correr em quarteto  a BR 135, de 271 quilômetros, ultramaratona conhecida internacionalmente e considerada a corrida a pé mais difícil do Brasil. 

Enquanto segue na rotina de trabalho, além do preparo físico e mental permanentes, a mensagem do policial penal é a seguinte: “Quando as pernas se cansarem, corra com o coração”. 

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