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Por Flaviana Serafim

Por 59 votos a favor e 32 contrários, foi aprovada em 2º turno nesta terça-feira (3) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estadual nº 18/2019, que reforma a Previdência dos servidores públicos, prejudicando todo o conjunto do funcionalismo paulista. Veja no final da matéria como votou cada parlamentar. Nesta quarta-feira (4), a partir das 9h, será votado o Projeto de Lei Complementar (PLC) 80/2019, que aumenta de 11% para 14% a alíquota de contribuição previdenciária descontada do salário dos servidores. 

Dentro do plenário Juscelino Kubitschek da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a votação foi novamente marcada por discussões acaloradas entre os deputados favoráveis e contrários à PEC 18/2019. Do lado de fora, os servidores que foram impedidos de entrar no plenário para acompanhar a votação foram alvo dos policiais militares, com a Tropa de Choque usando muita truculência, gás de pimenta e bombas de efeito moral contra os manifestantes nos corredores da Casa. 

Ação truculenta da Tropa de Choque dentro e fora da Alesp. Foto: Veridiana Dirienzo/SIFUSPESP
Ação truculenta da Tropa de Choque dentro e fora da Alesp. Foto: Veridiana Dirienzo/SIFUSPESP

Nas ruas próximas da Alesp, fechadas pela PM na tentativa de acuar os protestos, os servidores públicos mantiveram os protestos durante e após a votação, sendo vítimas de mais bombas de gás de pimenta, além de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os trabalhadores e trabalhadores. 

Houve feridos e também manifestantes que passaram mal devido ao efeito das bombas, mas os milhares de servidores e servidores se mantiveram no entorno da Alesp, resistiram fazendo enfrentamento à PM com barricadas e pedras. Confira no final do texto o vídeo com as imagens da truculência policial

Dezenas de carros da PM e atiradores de elite contra os servidores no entorno da Assembleia Legislativa. Foto: Flaviana Serafim/SIFUSPESP
Dezenas de carros da PM e atiradores de elite contra os servidores no entorno da Assembleia Legislativa.
Foto: Flaviana Serafim/SIFUSPESP

O protesto só terminou após o começo do tarde, mas as entidades de representativas de todas as categorias já estão organizadas e no próximo dia 18 (quarta-feira) promovem nova mobilização contra a aprovação da PEC, com indicativo de greve unificada. 

“Deputado e deputada que votou a favor da reforma é inimigo das polícias. Agora, mais do que nunca, a união da categoria é necessária e fundamental porque já basta a insalubridade, os baixos salários, a precarização e os riscos da nossa profissão que é a segunda mais perigosa do mundo. A desvalorização pelo governo Doria é total e não é possível aceitar mais essa perda de direitos”, critica Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, presidente do SIFUSPESP. 

Policiais penais e demais servidores penitenciários vieram de diversas regiões do Estado para participar da manifestação, e o presidente do SIFUSPESP já anunciou que no dia 18 haverá Operação Legalidade no sistema prisional em reação à reforma. Os detalhes da mobilização serão divulgados oportunamente. 

Nesta qu

Saiba como votaram os deputados e deputadas na PEC 18/2019

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