O tiro veio do lado de fora da unidade prisional de regime semiaberto e aconteceu enquanto o ASP tentava acionar o alarme para alertar sobre a fuga
Um agente de segurança penitenciária (ASP) do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) "Dr Rubens Aleixo Sendin" de Mongaguá levou um tiro de raspão durante uma tentativa de resgate, na madrugada desta quarta-feira, 19/12. O fato ocorreu enquanto o ASP tentava acionar o alarme durante a evasão dos presos. Ele levou um tiro raspão na perna, mas passa bem.
O CPP é uma unidade prisional de regime semi-aberto e não é a primeira a ser surpreendida por ataques de bandidos da área externa auxiliando fugas. As ocorrências são semelhantes: aparecem armados e atiram contra o presídio, deixando os agentes e população carcerária em situação de perigo extremo.
AEVPs no regime semiaberto
Uma das lutas do SIFUSPESP é a presença de Agentes de Escolta e Vigilância (AEVPs) nas muralhas dos CPPs para garantir a segurança dos agentes e dos próprios presos. Além de ajudar a impedir este tipo de evasão.
Na Audiência Pública Conhecendo o Sistema Prisional, realizada no dia 14/12 na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), um dos representantes dos AEVPs, falou sobre esta necessidade de contratação do profissional conhecido como agente de muralha e defendam a vida do trabalhador penitenciário.
SIFUSPESP pelo trabalhador
O SIFUSPESP acredita que existe necessidade a da vontade política e um olhar mais cuidadoso para o servidor penitenciário e para a própria segurança pública, considerando que os governos e lançaram a segurança como principal projeto estadual e federal.
O presidente do sindicato, Fábio Jabá, afirmou que o SIFUSPESP realiza um trabalho de reunião de dados de todas as unidades do sistema prisional paulista que serão entregues na primeira reunião a ser realizada com o novo Secretário da Administração Penitenciária(SAP), Cel. Nivaldo Restivo.
“Temos sugestões de mudanças relativamente fáceis de serem implementadas, para melhorar as condições de trabalhos dos servidores, incluindo a segurança do trabalhador e déficit funcional, entre outras”, afirma Jabá. “O objetivo primário é que a SAP e o governo do Estado, ouçam a categoria penitenciária em suas necessidades e as atenda.”