A notícia do título é mais relevante em tempos que se busca desunir família e grupos para propagar a violência
O agente de segurança penitenciária que foi baleado no centro de São Paulo no último domingo (05/08), embora tenha recebido três tiros, apresenta um quadro estável de saúde. O SIFUSPESP, na figura de seu presidente Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, acompanha o caso desde a ida do agente à Santa Casa de Misericórdia da capital e continua dando apoio ao servidor e à família. Ainda na tarde desta segunda-feira, (06/08), Fábio Jabá esteve no local onde o agente encontra-se em tratamento.
Segundo informou, houve necessidade de colocar um dreno no pulmão devido ao ferimento causado por dois tiros que o atingiram, porém o ASP não precisará passar por cirurgia. O outro tiro atingiu o braço esquerdo, mas o ferimento causado não acarretou nenhum comprometimento mais grave.
Apesar de muitas especulações sobre o caso, segundo informações oficiais, o agente foi induzido a entrar em um hotel no centro da capital, uma vez que estava passando mal. E em um determinado momento, dois suspeitos saíram do estabelecimento com a arma do agente. Em seguida, ele teria corrido atrás das pessoas, ocasião em que levou os tiros.
Trata-se de um caso de uma pessoa de nossa categoria que estava passando mal ao passar pelo local, quando lhe ofereceram ajuda para que entrasse no hotel e dada esta condição foi abordado e atacado. Um crime que deve ser investigado e punido, e não utilizado para macular a imagem de nossa categoria, com risco de fazer da vítima o acusado.
Ele já está no quarto e passa bem. Fora de risco, mas ainda em observação, seu estado inspira cuidados. Todos os casos de guerreiros de nossa categoria são acompanhados desde o caso em concreto por nossos diretores e muitas vezes por nosso presidente, por ser uma tarefa humana e estratégica fundamental. Ao mesmo tempo contamos com a ferramenta de nossa cobertura jornalística para impedir qualquer situação contra o conjunto de nossa categoria, que sempre é usada como bode expiatório por grupos tanto de esquerda como de direita.
Afinal de contas, o sindicato somos todos nós, unidos e organizados.