O SIFUSPESP e demais categorias de trabalhadores obtiveram uma parcial vitória contra o governo do Estado. Estiveram presente na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no auditório Juscelino Kubitschek, em sessão ordinária, na manifestação contra o Projeto de Lei 920/2017 que seria votado nesta terça-feira, 12/12. O ato dos trabalhadores fez a base do governo adiar a votação do projeto, que entretanto ainda tramita em regime de urgência. Os companheiros do sindicato permaneceram no local desde as 14h00 até próximo das 21h00, com a firmeza de defender direitos fundamentais de nossa categoria.
O presidente da Câmara dos Deputados Cauê Macris(PSDB), conforme orientação da bancada psdbista, ignorando protestos dos trabalhadores presentes, da oposição e de parte da própria bancada psdbista, colocou o PL 920/2017 para discussão na mesma terça-feira(12/12) em sessão extraordinária.
“Obviamente o governo pretende o esvaziamento do movimento e a desmobilização dos trabalhadores. Querem nos vencer pelo cansaço. O governo federal usou da mesma estratégia para aprovar a mudança constitucional que congelou investimentos públicos por 20 anos. Alckmin segue a mesma linha", disse Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, presidente do SIFUSPESP que se fez presente no ato acompanhado de outros diretores do sindicato.
A expectativa é de que o projeto que congela investimentos no setor público possa ser posto em plenário e votado na quarta-feira 13/12, próxima sessão ordinária, ainda com o apelo de todas as categorias de trabalhadores contra o projeto.
Convocação
O SIFUSPESP todos os trabalhadores do sistema penitenciário, assim como os demais trabalhadores, toda a população de São Paulo trabalhadores a ocupar a Alesp e pressionar o governo a retirar o PL da Maldade. O interesse é de todos.
“A base do governo parece atropelar a voz dos trabalhadores. O desmonte dos serviços públicos é um projeto dos governos estadual e federal apontando para a privatização e terceirização de funcionários. Vamos mostrar ao povo brasileiro que é possível lutar pelo o que é nosso direito: segurança pública, educação, saúde e salários dignos”, concluiu Jabá.
Junte-se à luta!