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O começo desta terça-feira foi atípico para os servidores do sistema prisional paulista. Em Osasco aconteceram três incidentes, inclusive o assassinato de um ASP novato, que estava lotado há menos de dois meses no CDP II de Osasco. Em Valparaíso um artefato explodiu em cima de um agente de 48 anos, que passou por cirurgia e está em observação na UTI da Santa Casa de Araçatuba.

A violência foi marcante. Tudo aconteceu entre a meia-noite e as 7 horas da manhã.

O primeiro caso da sequência aconteceu em Osasco, ainda de madrugada, quando um AEVP sofreu tentativa de assalto. Ele reagiu e conseguiu se salvar, baleando os dois bandidos. Um dos bandidos morreu.

Em seguida, no plantão noturno do CDP I de Osasco, presos jogaram urina em um diretor. O GIR invadiu o local e realizou uma blitz. Todas as medidas cabíveis para punir a indisciplina dos presos foram adotadas.

Às 6h05 da manhã um ASP I chamado Agnaldo Barbosa Lima foi covardemente assassinado com vários tiros. Um colega que o acompanhava conseguiu fugir. O episódio tem sinais de execução simples, pois os ASPs foram emboscados e Agnaldo levou vários tiros, inclusive na nuca. Ele morava numa república perto da unidade e caminhava para o trabalho quando os bandidos surgiram atirando. Agnaldo tem família em São José do Rio Preto e foi transferido para Osasco no final de julho. Antes ele trabalhava em Pinheiros.

Completando a sequência de violência, na Penitenciária de Valparaíso o ASP Paulo de Tarso foi atingido pela explosão de um artefato que estava escondido numa trave de gol. Os agentes receberam denúncia de que no local havia entorpecentes escondidos e, quando foram averiguar, encontraram o artefato que explodiu imediatamente devido ao uso da esmerilhadeira. Paulo de Tarso foi socorrido e passou por cirurgia. Teve queimaduras pelo corpo e um ferimento grave no abdome. Está em observação na UTI da Santa Casa de Misericórdia.

Os fatos se somam aos recentes episódios, ainda não totalmente desvendados, na região da Baixada Santista no mês passado, quando dois agentes foram assassinados e um conseguiu se salvar de uma tentativa de homicídio.

“É preciso que a categoria redobre os cuidados. Os criminosos estão mais ousados, estão cometendo crimes contra os servidores dentro e fora das unidades. O SIFUSPESP vai marcar uma reunião com o secretário da SAP para cobrar providências no sentido de garantir a segurança dos funcionários e também apurar os crimes já cometidos”, diz Adriano Rodrigues, Diretor de Comunicação do sindicato.

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