Nos dias atuais, a preocupação com a segurança, o bem-estar e a qualidade de vida são necessidades básicas para qualquer ser humano. E isso, sem dúvidas, se aplica aos funcionários do sistema prisional.
No entanto, devido a muitos anos de trabalho sob pressão e em péssimas condições para desempenhar suas funções dentro da unidade prisional, o servidor acaba acumulando um desgaste em sua vida pessoal que muitas vezes acarreta problemas de ordem psicológica. Não raro, isso pode gerar vícios, comportamentos agressivos, afastamento social, entre outros.
A profissão é complicada. Todos os profissionais que atuam em um sistema prisional – ainda mais superlotado e sem valorização pessoal – vivenciam um cotidiano que nem sempre desejam partilhar com familiares, amigos, parentes. Assim, acabam armazenando um grande número de conflitos que afetam sua saúde, mas poderiam ser evitados através de aconselhamentos.
Em razão disso, e visando a melhor qualidade de vida, o SIFUSPESP disponibiliza atendimento psicológico gratuito para seus filiados. O serviço é prestado pelo sindicato desde 2010. “As pessoas sofrem caladas. Elas deixam de aproveitar um serviço gratuito, que muitos gostariam de ter, por falta de informação. Participar de uma terapia é algo que todos nós deveríamos ter porque todos precisamos desabafar em algum momento”, afirma Silvia Regina Mendes, psicóloga do sindicato.
Trabalhar no sistema prisional não é algo fácil, por isso muitos servidores se tornam reféns do próprio trabalho, involuntariamente. Mas isso pode ser combatido com as terapias, que nada mais são do que o encontro com o equilíbrio da vida. “A intenção do tratamento psicológico é busca pela qualidade de vida. Em pleno século 21 as pessoas precisam quebrar essa barreira de que quem frequenta é apenas quem possui transtorno mental”, diz a psicóloga.
O atendimento psicológico oferecido pelo sindicato acontece às quintas na sede São Paulo (Rua Leite de Morais, 366 – Santana). Para realizar o agendamento o filiado só precisa telefonar para (11) 2976-4160.
