Apenas na região da Grande São Paulo existe 36 unidades prisionais e todas, sem exceção, possuem algum problema. Na Penitenciária Feminina de Santana, por exemplo, há casos de agressão a funcionárias, uma situação absurda que está se tornando comum nos presídios paulistas.
Outro problema bastante grave é a falta de funcionários, o que sobrecarrega a ação dos servidores em atividade. O mesmo acontece em unidades nas cidades de Franco da Rocha, Guarulhos, Osasco e tantas outras em todo estado de São Paulo. O servidor, cansado de ser rechaçado pelo governo, terá na próxima semana a oportunidade de reivindicar, com poder e voz, todas as questões inerentes à categoria. A presença dos funcionários da Grande São Paulo é imprescindível nesta luta.
Já está mais do que provado que reclamar dentro da própria unidade não é solução. A cada ano o sistema prisional se torna mais esquecido pelos governantes e quem paga o pato são os funcionários que sofrem a sobrecarga de trabalho por falta de contratação, que cuidam do triplo de presos com a superlotação, e que não têm nem mesmo o reconhecimento financeiro pelos riscos diários que sofrem dentro e fora das unidades. Por isso, é chegada a hora de união e mobilização da categoria.
O Ato Público da categoria tem concentração marcada para as 10h na frente da antiga sede do sindicato – Rua Dr. Zuquim, 244, Santana, perto do metrô. De lá, todos os presentes terão à disposição transporte para o local do ato, que por questão estratégica está sendo mantido em sigilo. Ônibus estão saindo de todas as 12 sedes e do ponto de apoio do SIFUSPESP com servidores descontentes com a falta de atenção do governo com a categoria.
Não precisa ser filiado ao sindicato, pois o ato é público é de toda a categoria.