O clima constante de alerta e problemas internos como falta de funcionários já são dificuldades de rotina para quem trabalha no sistema prisional. No caso dos funcionários das unidades de Sorocaba, além das dificuldades comuns, há um elemento externo: fuligem liberada durante a noite por fábricas próximas.
No início do mês, o Coordenador Adjunto da sede regional do SIFUSPESP, Geraldo José de Arruda, foi procurado por funcionários da Penitenciária II e CDP de Sorocaba para levar ao Ministério Público o abaixo assinado feito pelos servidores e moradores do entorno das unidades que sofrem há anos com o problema de elementos tóxicos. "A fuligem chega a queimar a garganta e irrita a pele dos atingidos. Por este motivo muitos servidores tentam trocar para o turno do dia", afirma Geraldo Arruda que acrescenta a informação de que no momento, há três servidores afastados por problema de saúde em decorrência destes resíduos tóxicos.
Procurada também pelos representantes sindicais, a CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista, já comprovou que algumas destas indústrias soltam elementos químicos proibidos por lei. A autuação destas empresas deve acontecer nos próximos dias.
O sindicato parabeniza a ação dos servidores na promoção do abaixo assinado. "É com a união que conseguimos resolver os problemas da categoria. Esperamos que este espírito de luta seja absorvido por todos os servidores", comenta o Coordenador Adjunto Geraldo Arruda. O SIFUSPESP está acompanhando o caso e espera que tudo seja resolvido no menor tempo possível.
Seguem em anexo os documentos relatados no texto:
Termo de declarações
SIFUSPESP à CETESB