A rebelião iniciada ontem na Penitenciária 2 de Hortolândia já dura por mais de 15 horas e três agentes penitenciários continuam reféns dos detentos. O presidente do SIFUSPESP, João Rinaldo Machado, e o coordenador regional de Campinas, Edgard Machado, estiveram no local para acompanhar o desenrolar dos eventos e prestar apoios aos funcionários.
A noite foi tensa. Quatro raios estão virados, com todas as portas arrancadas. ASPs e AEVPs de outras unidades do complexo, bem como o GIR, estão em alerta, para evitar que a rebelião se espalhe. Durante a noite, o helicóptero águia sobrevoou a região, policiais atiraram em direção ao pátio e, apesar de ambulâncias terem entrado no complexo, não há informações confirmadas de feridos. Parentes de presos tocaram fogo em pneus, o que chegou a bloquear o portão de entrada da Complexo e foi necessário um reforço da policia para conter o protesto.
As negociações estão sendo conduzidas pela SAP e foram retomadas na manhã de hoje, no entanto, não há novas informações confirmadas.