O problema é sério. Faltam servidores de todos os setores, mas o déficit de AEVPs é o que mais preocupa no momento. A Penitenciária de Valparaíso tem cinco torres e o módulo padrão exige que tenham 51 AEVPs para dar conta deste trabalho de segurança nas muralhas. No entanto, hoje a unidade tem apenas 41 destes servidores, causando um clima de insegurança em todos os funcionários.
Fábio Jabá explicou na reunião que o déficit de servidores é um mal que atinge a todo o sistema prisional paulista e que o problema está sendo verificado in loco pelo sindicato, através das visitas que os representantes do SIFUSPESP têm feito nas unidades. No entanto, alegou que a deficiência de AEVPs da unidade exige uma ação pontual, e que o tema será discutido com o secretário da Administração Penitenciária.
Durante o encontro com o pessoal da Penitenciária de Valparaíso, Jabá falou ainda da assembleia geral da categoria, que vai acontecer na capital paulista. “Falei com o pessoal que é preciso que eles se organizem internamente para discutir qual a ação que a categoria deve adotar diante do posicionamento do governo em relação às nossas reivindicações. Tem que participar. Tem que discutir com os colegas e, depois, eleger ao menos um representante por unidade para que possa defender na assembleia a ação escolhida pelo grupo”.