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Na semana passada os diretores do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo – SIFUSPESP – se reuniram com o coordenador da Corevali, Luiz Henrique Righetti, para tratar de problemas denunciados pelos servidores ao sindicato. Representando o sindicato estiveram presentes o presidente João Rinaldo Machado; os diretores João Alfredo de Oliveira, Gilberto Machado, e Luiz da Silva Filho; e os colaboradores Carlos José (Baixada) e Jenis de Andrade (Vale do Paraíba).

Na reunião, foram discutidos e cobrados os seguintes assuntos relativos a estrutura e segurança:

 

Reativação da PII de São Vicente: A unidade está desativada há quatro anos. Os diretores do SIFUSPESP alegaram ao coordenador Righetti que é inconcebível a unidade, com capacidade para abrigar 1.600 presos, continuar desativada diante do quadro de superlotação carcerária na região. Righetti informou que a empresa que ganhou a licitação não cumpriu o projeto original e está em processo de falência. Desta forma, o contrato se encontra na justiça, e nada pode ser feito enquanto a justiça não liberar. Quando acontecer a liberação judicial da PII, o compromisso é de que 60% das vagas sejam destinadas aos presos da baixada santista.

 

Superlotação no CDP de São Vicente: O Sifuspesp alertou para o fato de que a superlotação na unidade já atingiu níveis críticos, causando um descontentamento na população carcerária que traz riscos para a segurança dos servidores que trabalham no local. Luiz Henrique Righetti reconhece a gravidade da situação, mas alega que a superlotação nos presídios é um problema recorrente em todas as regiões do estado e de difícil solução. Para os diretores do SIFUSPESP, realmente algumas questões fogem da alçada das coordenadorias e terão que ser encaminhadas e discutidas diretamente com o secretário Lourival Gomes.

 

CPP de Mongaguá: Para construir o muro da unidade é preciso ter verba específica. Por isso, a questão será discutida na próxima reunião com o secretário da SAP, que ocorrerá em maio. Foi solicitado pelo SIFUSPESP que a vigilância externa seja feita pelos funcionários nas guaritas elevadas – o que amplia o foco de visão e a sensação de segurança, pois nos postos térreos o agente fica totalmente vulnerável nas tentativas de resgates que têm ocorrido constantemente.

 

Alojamentos da EAP: Uma das reivindicações do SIFUSPESP é de que cada coordenadoria tenha salas de aula da EAP e alojamento para os alunos. Righetti informou que duas salas de aula já funcionam na Corevali e há área definida para os alojamentos, faltando apenas verba específica para a construção. Disse, ainda, que o coordenador da CRN, Luiz Carlos Catirse, já tem em mãos um projeto de alojamentos que servirá como referência para todas as coordenadorias.

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