Os muros em torno do sistema prisional paulista começam a ruir. Cada dia mais pessoas se interessam por saber qual a rotina dentro das unidades prisionais e, consequentemente, dos profissionais ligados a ela. Com isso, é inevitável que surjam questionamentos acerca da situação lastimável em que se encontra o sistema.

Desta vez, quem busca compreender como vivem e atuam os profissionais dessa categoria é um grupo de jornalistas recém-formados pela Faculdade Paulus de Tecnologia da Comunicação (Fapcom), na capital, que, para seu trabalho de conclusão de curso pesquisaram e escrevera o livro Vidas Encarceradas, onde narram o cotidiano dos agentes penitenciários.

Como é de conhecimento para muitos, principalmente daqueles que estão envolvidos com o sistema prisional, a realidade dos servidores da categoria é horrível e neste caso, o livro aborda primordialmente como os ASP do Estado trabalham.

Para concluir este trabalho, os autores contaram com a colaboração e ajuda do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo para coletar as informações. “O SIFUSPESP nos ajudou muito com este trabalho. Muitas informações que estão no livro também foram adquiridas com o apoio que recebemos”, afirma Andréia Coutinho, uma das autoras.

Um dos maiores problemas que estes jornalistas encontraram para obter informações foi a dificuldade de acessar o poder público e ter transparência dos dados e estatísticas sobre adoecimentos e internações dos agentes.