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Nesta sexta-feira, às 10h, os servidores do sistema prisional do estado de São Paulo irão decidir os rumos do movimento grevista da categoria, iniciado oficialmente no dia 13 de novembro em assembleia quando foi deliberado o estado de greve. Cada unidade prisional deve enviar até dois representantes para que levem à reunião da comissão de greve a decisão de entrar ou não de greve, a data da paralisação, e a forma.

Os representantes das unidades da capital e região metropolitana, ou aqueles do interior que desejem ir por conta própria, podem comparecer à reunião sem necessidade de inscrição prévia – no início da reunião será passada uma ata para que todos se identifiquem e assinem presença. Mas os representantes que precisem usar o transporte gratuito oferecido pelo sindicato necessitam se inscrever previamente na sede regional mais próxima. Os inscritos até as 14h desta quinta-feira terão vaga reservada nos ônibus ou vans. Quem se inscrever depois do horário corre o risco de não conseguir mais vaga no transporte oferecido pelo sindicato.

Quando o estado de greve foi deliberado, em novembro, foi explicitado que uma greve poderia ser decretada a qualquer momento, desde que assim decidisse as comissões de greve locais (de cada unidade) e a direção do sindicato. Em reunião da Diretoria Efetiva realizada em fevereiro, chegou-se à conclusão que era o momento de convocar a reunião com as comissões e decidir os rumos da campanha salarial da categoria, até o momento desprezada pelo governo estadual. A reunião decisória foi então marcada para esta sexta-feira, dia 07 de março, às 10h, na Rua Dr. Zuquim, 244, Santana, São Paulo.

O processo é o mais democrático possível, e segue todos os trâmites exigidos por lei e pelo estatuto. Os funcionários de cada unidade elegem dois representantes. Discutem sobre a disposição de entrar ou não em greve e as condições para a realização do movimento. O que os servidores de cada unidade decidirem deve ser repassado na íntegra pelos seus representantes na reunião das comissões de greve com a direção do SIFUSPESP.

Haverá um debate com exposição e defesa das ideias. Só depois é que ocorre a votação das propostas. A proposta que obtiver maioria dos votos será aclamada e acatada pelo SIFUSPESP, que então tomará todas as medidas cabíveis para executa-la.

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