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Algumas pessoas postando em redes sociais estão confundindo a categoria quanto à reunião dos diretores do SIFUSPESP e representantes das unidades prisionais, convidando a categoria para uma assembleia aberta à categoria e dizendo que o SIFUSPESP arcará com as despesas.

Vamos tirar as dúvidas quanto ao que foi deliberado pela reunião da diretoria efetiva do SIFUSPESP ocorrida no dia 24/02, na sede central em São Paulo.

  1. Na assembleia realizada em 13 de novembro de 2013 foi deliberado pela categoria uma assembléia permanente, assim não mais seria necessário convocar novas assembleias para discutir assuntos relacionados à campanha salarial.
  2. Foi deliberado também que seriam criadas Comissões de Greve nas Unidades Prisionais.
  3. Que os representantes de cada Comissão de Greve mais a diretoria do SIFUSPESP terão a competência para discutir e deliberar sobre possível proposta apresentada pelo governo, deliberar sobre a realização de greve, formato, dia para iniciar e terminar.

O objetivo de convocar dois representantes de cada unidade é atingir um número maior de unidades representadas para não ocorrer, por exemplo, de 30 representantes de uma única unidade (às vezes do mesmo plantão) decidir por todas as unidades de uma região.

Os representantes de cada unidade prisional terão que trazer a decisão dos companheiros (as) de sua unidade de trabalho, e não apenas a sua vontade pessoal. A reunião da comissão de greve com a diretoria do sindicato não é uma assembleia, onde a votação leva em conta a vontade pessoal dos presentes. A comissão de greve considera a escolha do conjunto dos servidores de cada unidade. Não podemos esquecer que são mais de 150 unidades prisionais em mais de 90 cidades diferentes. Portanto, os funcionários devem se reunir, discutir o assunto, e escolher duas pessoas que deverão ir para a reunião do dia 7 informar o que o conjunto decidiu sobre a greve e defender essa decisão para votação.

O Presidente do SIFUSPESP João Rinaldo Machado avalia que essa é a melhor forma encontrada para se decidir sobre um assunto tão importante como uma greve ou mesmo para aceitar ou não propostas vindas do governo paulista. “Creio que após os funcionários de uma unidade prisional discutir propostas, o representante desta unidade não virá aqui e votar contrário à decisão do coletivo que ele representa”.

“Também teremos uma noção melhor de como cada unidade entende e está propício a aderir ao movimento grevista, se for o caso”, completou o Presidente do sindicato.

João Alfredo de Oliveira, Secretário Geral do SIFUSPESP, defende também esse formato. “Não estamos coibindo a participação da categoria na reunião, mas em uma assembleia de categoria aparece cerca de 100 pessoas que decidem pelos milhares de servidores e cada um dá o voto de acordo com a sua vontade, muitas vezes nem sabe a vontade dos companheiros que estão na mesma unidade que trabalha. Nesta reunião cada representante estará trazendo a decisão dos companheiros da unidade de trabalho e irá dizer o que esperam do movimento”.

Portanto é necessário que todos discutam sobre o assunto no local de trabalho e eleja seu dois representantes (ou pelo menos um representante). Em seguida, o representante escolhido deve telefonar para a regional do SIFUSPESP mais próxima para agendar a ida à reunião.

O SIFUSPESP reafirma aqui seu compromisso com a categoria, de forma democrática, transparente e honesta.

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