O CDP II de Guarulhos passou por uma rebelião hoje. Após uma tentativa frustrada de fuga, os presos iniciaram uma rebelião e fizeram nove servidores de refém. Por sorte o GIR estava nas proximidades e encerrou a rebelião, conseguindo liberar os reféns sem ferimentos. Assim que soube da notícia, os diretores do SIFUSPESP Fábio Jabá (Formação Sindical) e Luiz da Silva Filho (Danone, Diretor de Saúde) foram ao local acompanhar o desfecho da rebelião e, posteriormente, prestar assistência aos funcionários da unidade.

A rebelião começou às 9h20 e foi encerrada às 13h30, com a liberação dos reféns – eles mesmos trancaram os presos nas celas. Tudo começou no Pavilhão Disciplinar, quando os presos renderam dois funcionários com dois simulacros de armas de fogo. Quando chegaram na revisora o funcionário não deixou passar, travando o portão - impedindo assim a fuga.

Durante a permanência dos diretores sindicais no CDP II de Guarulhos, eles puderam observar alguns problemas de segurança na unidade e receberam denúncias dos funcionários sobre o mesmo assunto. Diante dos problemas relatados, uma reunião já foi marcada pelo SIFUSPESP com a direção do CDP, que assumiu na semana passada.

Um dos problemas observados foi a falta de saída de emergência. “Os funcionários relataram que no momento em que a rebelião se iniciou ficaram sem opção de fuga, já que nenhum setor da unidade tem saída de emergência. Isso é um perigo, um risco desnecessário para quem trabalha no CDP. Isso não pode continuar assim”, disse Fábio Jabá. Ele conta que “como tudo ocorreu no PD, se tivessem as saídas de emergência os demais ASPs teriam deixado a unidade”.

OSASCO

A notícia da rebelião em Guarulhos foi acompanhada ainda do boato de que havia outra rebelião acontecendo em um CDP de Osasco. O Secretário-Geral do SIFUSPESP João Alfredo de Oliveira, e o Diretor de Comunicação Adriano Rodrigues dos Santos se encaminharam para o local a fim de averiguar as informações. No caminho, ligaram para o CDP I de Osasco e souberam que a unidade estava normal, não havia rebelião. Já no CDP II de Osasco, conversaram com o agente que estava na portaria e constataram também normalidade nos procedimentos. Ou seja, a notícia de rebelião em um CDP de Osasco foi boato.