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O SIFUSPESP (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) se reuniu com o secretário da SAP Lourival Gomes para discutir sobre a Lei 15.552/14, principalmente sobre a questão de ter sido passado uma ordem nas unidades prisionais para que lei fosse aplicada já na semana passada.

Representando o SIFUSPESP estavam o presidente João Rinaldo Machado e o Diretor de Formação Fábio Jabá. Pela SAP, estavam o secretário Lourival Gomes e o Coordenador da CROESTE Roberto Medina.

O Presidente João Rinaldo requereu essa reunião após deliberação da Diretoria Executiva do SIFUSPESP que se reuniu nesta terça-feira para tratar desse assunto. Foi discutido sobre uma representação contra essa ordem e também uma ação judicial que obrigasse a SAP a recuar na medida implementada neste último final de semana. Também foi discutido e aprovado um pedido de reunião em caráter de urgência com o secretário da SAP que atendeu o nosso requerimento.

Durante a reunião o Presidente João Rinaldo levou ao secretário um ofício redigido pelos representantes sindicais onde mostra o descontentamento da categoria pela determinação dada referente à revista íntima neste último final de semana. "Todos os funcionários ficaram indignados com essa ordem de não realizar a revista íntima nos visitantes, pois com isso estavam fragilizando a segurança da unidade e colocando em risco os funcionários", disse João Rinaldo.

O Diretor de Formação Fábio Jabá questionou o secretário se a ordem havia partido dele, pois até sábado ninguém sabia se a ordem era do secretário ou do governador.

Segundo o secretário Lourival Gomes a ordem partiu dele para os coordenadores, e após avaliação deste final de semana e a repercussão negativa entre os funcionários e também do sindicato, ele estava revendo e repassando nova ordem de voltar a revista íntima até a regulamentação da lei e a compra dos scanners.

Para os dirigentes sindicais do SIFUSPESP foi mais que um erro de avaliação por parte da SAP, pois estava colocando em risco a segurança de todos. O SIFUSPESP se posicionou contra essa determinação desde o início, questionando a SAP, orientando os servidores e buscando as medidas judiciais cabíveis.

O SIFUSPESP reafirma seu compromisso com a defesa da categoria.

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