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As deficiências do atendimento médico ao servidor público prestado pelo IAMSPE são conhecidas: centralização, falta de recursos e investimentos, déficit de profissionais prestadores de serviço. Quem precisa se deslocar para outros municípios para fazer uma consulta ou uma simples perícia sabe do que estamos falando.

Com uma demanda muito superior à rede credenciada de prestadores de serviço, o IAMSPE sobrevive praticamente dos recursos advindos da mensalidade paga pelos servidores. O que se reivindica para que o atendimento melhore é que o governo estadual aumente sua cota de participação nesses recursos.

Os problemas e as possíveis soluções do IAMSPE serão debatidos nesta quinta-feira, 27 de junho, a partir das 9h30 na Assembleia Legislativa de São Paulo (Plenário Paulo Kobayashi). Todos os servidores estão convidados a participar do encontro.

Para esclarecer um pouco mais sobre essa questão, o SIFUSPESP entrevistou Sylvio Micelli, presidente estadual da CCM IAMSPE:

 

COMO O IAMSPE SOBREVIVE?

O IAMSPE sobrevive com os 2% contribuídos pelos servidores, adicionados aos R$ 100 milhões anuais que é a parte do Governo do Estado.

 

QUAL O MAIOR PROBLEMA ENCONTRADO PELO SERVIDOR QUE PRECISA DE ATENDIMENTO?

O maior problema está relacionado à demanda. Somos 1,3 milhão de servidores no Estado de São Paulo. Se somarmos os dependentes, esse número totaliza 3 milhões de pessoas que utilizam o IAMSPE.

 

COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DE CREDENCIAMENTO MÉDICO ATUAL?

Hoje prestamos atendimento médico credenciado em 200 municípios paulistas, o que dá uma cobertura de cerca de 80% da população usuária, que é de servidores públicos.

 

O QUE VOCÊS ESPERAM DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DESTA QUINTA-FEIRA?

Queremos que o governo contribua de forma paritária. Se hoje o funcionário contribui com R$650 milhões por ano (2% do salário mensal de cada servidor), queremos o mesmo investimento por parte do Governo. Assim teremos R$ 1,3 bilhão anual para manutenção e investimento do IAMSPE, e não somente R$ 750 milhões.

 

É POSSÍVEL O GOVERNO AUMENTAR SUA PARTICIPAÇÃO NOS INVESTIMENTOS DO IAMSPE?

Os recursos para a saúde do funcionalismo passam, necessariamente, pela aprovação de mais verba para o IAMSPE na aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a ser votada ainda no primeiro semestre; e depois a manutenção desses recursos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014. A nossa intenção é pressionar os deputados para que votem a favor das emendas à LDO que favoreçam ao IAMSPE.

 

Tenha mais informações em: http://ccmiamspe.blogspot.com.br/

 

 

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