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Na noite de ontem durante a contagem de troca de plantão do turno da noite uma Policial Penal teve um tufo de cabelo arrancado por uma presa.

A presa solicitou atenção à policial e no momento em que a mesma se aproximou da portinhola da cela teve seus cabelos puxados e acabou com um tufo de cabelos arrancado ao tentar se desvencilhar.

A presa ainda resistiu a ordem de entrar na cela disciplinar, obrigando as Policiais Penais a utilizar de força proporcional para manter a disciplina.

Embora não tenha havido  distúrbios entre o restante da população,as celas estão sofrendo uma revista geral como medida de precaução.

Incidentes como este estão se tornando cada vez mais frequentes e a escassez de servidores tende a agravar este quadro, visto que funções que deveriam ser feitas por dois ou mais servidores estão sendo executadas por apenas um, em muitos casos os Policiais Penais acumulam postos o que impacta negativamente a segurança e a disciplina nas unidades prisionais e acarreta riscos desnecessários aos servidores e à sociedade.

Enquanto isso o Governo Tarcísio retarda o envio da regulamentação da Policia Penal para a ALESP e com isso adia a abertura de concurso público para repor o maior déficit de pessoal da história da SAP.

O SIFUSPESP vem alertando para este problema desde antes da posse do Governador Tarcísio de Freitas. O déficit funcional e as condições precárias enfrentadas pela maioria das unidades, fruto da redução de verbas da SAP, cria riscos para os Policiais Penais e ameaça a segurança de toda a sociedade.

 

O Sifuspesp lançou uma pesquisa sobre agressões a servidores como forma de quantificar o problema e denunciá-lo às autoridades e a sociedade em geral, a pesquisa tem garantia de anonimato e pode ser respondida aqui: https://forms.gle/BAyh6etQbYw7ioMV7.

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