São Paulo foi o único estado da federação que não aderiu, os Policiais perdem bolsas de R$900,00 reais mensais pela não adesão.
Por uma decisão política, o Governo Tarcísio de Freitas não assinou convênio com o Governo Federal para participar do Pronasci, deixando o Estado de São Paulo de fora do programa, afetando as Polícias Penal, Civil, Técnico Científica e Militar.
O programa visava o pagamento de uma bolsa de R$900,00 mensais para policiais que participassem dos cursos oferecidos pelo programa, os cursos são oferecidos na modalidade EAD e estavam destinadas 905 vagas para o estado de São Paulo distribuídas em dois cursos e duas ofertas de vagas.
Os cursos da área prisional seriam o de Força Penal Nacional e o de Justiça Restaurativa.
Infelizmente devido ao descaso do Governo Tarcísio de Freitas os policiais de São Paulo ficarão para trás dos seus colegas do resto do Brasil.
Para um governo que prometeu valorizar e investir na segurança pública dispensar a participação em um programa que se propõe a dar incentivo financeiro à formação de policiais, além da distribuição de equipamentos e viaturas em um programa que distribuirá R$700 milhões neste ano.
Para se ter uma ideia na atribuição de vagas no programa Bolsa Formação o estado de São Paulo seria contemplado com 226 vagas em um dos cursos, enquanto Minas e Rio somados têm 217 vagas.
Para um governo que prometeu ser técnico e trabalhar pelo bem do estado, parece que o Governo Tarcízio vai na contramão ao não aproveitar uma oportunidade de parceria e de estímulo aos policiais.
Segundo a Coluna do Lauro Jardim no Jornal o Globo “ Durante mais de uma semana de inscrições abertas, Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo, ignorou os apelos do Ministério da Justiça para a adesão, o que acabou deixando os policiais de fora do programa. “
O SIFUSPESP já tinha oficiado a SAP em relação ao PRONASCI 2 e até o momento não obteve resposta.
Na SAP Tarcísio não fez diferente
O mesmo governo que dispensa recursos federais tira R$27 milhões da SAP para injetar na CPTM preparando a empresa para a privatização.
O mesmo governo que na prática nos retirou o direito de recebermos para nos aperfeiçoar é o mesmo governo que nos negou o reajuste igual a das outras polícias, que não apresentou a lei Orgânica conforme prometido e que reduziu o orçamento da secretaria para ano que vem impossibilitando nosso reajuste e a contratação de mais efetivo.
Chega de ajudar o Estado
Enquanto os trabalhadores do sistema prisional mantém a custa de sacrifício de sua saúde e segurança o maior sistema prisional da América do Sul funcionando sem problemas graças ao acúmulo e desvio de funções o governo nos desvaloriza.
É chegada a hora de nos levantarmos e recusarmos o desvio e o acúmulo de função, a Operação Legalidade vai começar em breve a acionar judicialmente os Gestores que estão descumprindo a lei, faça sua parte registre as irregularidades no livro ata, ele é um documento oficial e servirá de prova nesses processos.