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Uma tentativa de arremesso de ilícitos foi repelida pelos Policiais Penais do CPP Mongaguá na manhã de hoje.

Presos de dois pavilhões, estavam no campo de futebol da unidade foram buscar entorpecentes arremessados para dentro do presídio. Os presos foram reconduzidos e estão sendo realizados os procedimento padrão de contagem e revista, junto com a aplicação dos procedimentos cabíveis.

Tiros

Informações de mídia social dão conta de mais de 30 tiros pelo local, porém até o momento não existe confirmação. Assim que obtivermos informações verificadas atualizaremos a matéria.


Rotina de insegurança

Assim como outros CPPs, Mongaguá conta com segurança insuficiente, onde os Policiais Penais têm que se desdobrar para manter a segurança e a disciplina, apesar da falta de efetivo e condições precárias de trabalho.

O CPP Mongaguá tem atualmente quase 2500 presos em instalações feitas para abrigar 1640 em uma área de 13850 m2.

Em alguns pontos próximos à mata, a distância entre a muralha e o alambrado é de menos de 35 metros, o que facilita a ação dos ninjas.

Além de apreensões e arremessos constantes, o CPP Mongaguá foi palco ano de uma evasão em massa em 2020 , em 2018 um agente foi baleado ao tentar impedir um resgate.

A anos o SIFUSPESP cobra mais segurança para as unidades de regime semiaberto, como a implantação de AEVPs armados nas torres, ronda externa,melhoria na segurança física, além de aumento de efetivo.

 

Sem modificações os CPPs não cumprem sua função

As unidades de regime semiaberto foram pensadas como um dos passos para a ressocialização do apenado, e hoje devido a falta de condições  se transformaram em um palco de cometimento de crimes e um risco à vida dos Policiais Penais.

Se a Lei de execuções penais fosse seguida deveria haver uma segregação da população carcerária de acordo com sua periculosidade, reincidência e perfil criminológico.

Porém devido a falta de efetivo na área de ressocialização e medidas tomadas pelas administrações passadas a lei não é cumprida na sua integralidade.

Outro fator é a superlotação e a falta de pessoal que fragiliza a segurança e afeta o papel ressocializador dessas unidades. 

Na realidade atual, presos de baixo potencial ofensivo estão misturados a membros de facção e reincidentes de alta periculosidade.

Essas realidades transformam uma unidade prisional que seria um excelente modelo de ressocialização em um ambiente de cometimento de crimes.

A situação chega ao ponto de uma unidade de semiaberto, a Pemano ser apelidada de “Biqueira do Bilhão” pelos membros do PCC .

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