compartilhe>

Desde que o governo de São Paulo decidiu conceder o aumento às Polícias Civil, Militar e Técnico Científica  e deixou de lado a Polícia Penal, temos buscado mobilizar a categoria contra essa afronta a todos os trabalhadores da SAP.

 

Historicamente, mesmo antes de ser reconhecida como força policial, os servidores da SAP sempre tiveram seu sreajustes em conjunto com as demais polícias, mesmo nos terríveis anos do governo Dória.

 

No dia 2 de maio, quando o governo apresentou o projeto de lei à ALESP, organizamo sum protesto em frente à Assembleia para chamar a atenção do governador para o tratamento desigual a que estamos submetidos.

 

Estivemos sempre abertos ao diálogo. Foi por isso que aceitamos encerrar o protesto quando o o líder do governo na ALESP, o Deputado Jorge Wilson xerife do consumidor, nos propôs trocar a manifestação por uma reunião das entidades sindicais com o governador Tarcísio de Freitas. Reunião que até hoje não aconteceu, nem tem previsão de acontecer. 

 

O vice-líder do governo, Tomé Abduch, e o deputado Danilo Balas intermediaram a realização de uma inédita com o secretário da Casa Civil, Arthur Lima. Nesse encontro ficou acertado que em um prazo de 15 dias seria marcada uma nova reunião em que o projeto de lei da regulamentação da polícia penal e o reajuste seriam apresentados para que as entidades sindicais tenham tempo para analisar e propor melhorias antes da apresentação do projeto à Assembleia Legislativa.

 

Tal prazo terminou no sábado dia 03 de junho. Durante esse intervalo mantivemos a categoria informada de cada passo da negociação, que continuou sendo feita com a base do governo na ALESP.

 

Todas as pessoas que trabalham no sistema prisional conhecem nossa lei não escrita: “A palavra vale a vida”.

 

O Policial Penal é especialista em negociar, e é exatamente o que o sindicato vem fazendo nesses últimos 40 dias. Como sabemos através da nossa dura experiência no dia a dia das unidades prisionais, toda negociação tem seu limite. No caso desse projeto, o limite é 15 de julho, início do recesso da ALESP. 

 

Como somos especialistas em negociação, também sabemos o que fazer quando o outro lado não demonstra sinal de respeito e colaboração. Consideramos que é importante delimitarmos uma data final para que o governo cumpra sua palavra e propomos que essa data seja 20 de junho, dia do lançamento da Frente Parlamentar em defesa da Polícia Penal.

 

Por esse motivo convocamos toda a categoria a comparecer ao evento. Caso até lá o governo não cumpra sua palavra, vamos sair do lançamento da Frente Parlamentar direto para uma assembleia em que, democraticamente, decidiremos quais nossos próximos passos.

 

Sabemos que se cumprirmos estritamente a lei e os procedimentos operacionais padronizados o sistema prisional paulista ficará paralisado.

 

Embora reconhecendo que temos tido sinalizações de que o Governo Tarcísio de Freitas pretende ser diferente de seus antecessores, ainda carecemos de provas de que conseguirá ser diferente.

 

Infelizmente algumas ações isoladas de elementos do governo só serviram para aumentar essas dúvidas.

 

Justamente por isso que devemos nos manter unidos, organizados e preparados para a luta.

Confira abaixo o vídeo do presidente do SIFUSPESP Fábio Jabá sobre a luta:

 

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

Fique por dento das notícias do sistema! Participe de nosso canal do Telegram:https://t.me/Noticias_Sifuspesp