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Com participação do Diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, seminário pediu "gestão democrática" ao instituto e definiu algumas das estratégias que visam a reivindicar acesso dos servidores a atendimento de qualidade para sua saúde

 

por Giovanni Giocondo

Com a proposta de organizar a luta em defesa de mais qualidade de vida para a saúde dos servidores públicos que foi realizado nesta terça-feira (18), o primeiro seminário do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual (IAMSPE) de Presidente Prudente. 

O evento aconteceu na sede do Sindicato dos Bancários de Prudente e Região, e contou com a liderança do SIFUSPESP e da Comissão Consultiva Mista(CCM) do IAMSPE, na figura de seu presidente, Luis Moreno, e do diretor da CCM em Presidente Prudente, Paulo Roberto Índio do Brasil.

O sindicato trouxe para o debate algumas das principais demandas dos trabalhadores do sistema prisional paulista a partir da participação do diretor de Saúde do sindicato e presidente da CCM em Martinópolis, Apolinário Vieira, e do diretor adjunto, Luiz da Silva Filho, que é também coordenador da CCM no interior.

Também fizeram parte do evento o diretor do Centro de Assistência Médica Ambulatorial (CEAMA) de Presidente Prudente, Pedro Ferreira Doninho Neto, além de membros de entidades que representam servidores de outras áreas do serviço público, todos eles dependentes do atendimento prestado pelo IAMSPE e que, na região oeste do Estado, têm sofrido com os seguidos anos de abandono e  descaso por parte do Estado. As entidades exigem uma gestão democrática e atendimento de qualidade para todos os servidores e seus dependentes.

Entre os temas urgentes que mereceram a atenção do diretor de Saúde do SIFUSPESP durante o seminário esteve a necessidade de uma solução definitiva para o convênio estabelecido entre o instituto e um hospital que atenda casos de média e baixa complexidade em Presidente Prudente, que enfrenta as intempéries da falta de um contrato definitivo ao menos desde 2019.

Para Paulinho Vieira, a ausência de uma definição concreta sobre como se dará o serviço, com o credenciamento tanto em Prudente quanto de outros centros médicos em outros municípios da região, entre eles Martinópolis e Osvaldo Cruz, deixa os trabalhadores e seus dependentes sob completo desalento, já que apesar de todo o funcionalismo custear o plano de saúde, o governo estadual segue se eximindo de sua responsabilidade, sobretudo a financeira.

"A estruturação do atendimento em Prudente e o vínculo com hospitais de qualidade que receba os servidores no que lhes é de direito a partir de um convênio precisa sair do papel. O trabalhador está cansado de ser esquecido, principalmente porque a secretaria estadual de Saúde não complementa o financiamento da nossa saúde com seus próprios recursos. Precisamos desse investimento e da contrapartida do Estado e por essa razão, estamos nos organizando para decidir como cobrar de maneira mais forte o acesso a esses serviços ", explicou.

Os sindicalistas reunidos no seminário definiram que as pautas discutidas nesta terça serão apresentadas à coordenação da CCM-IAMSPE para análise e posterior apresentação à superintendência do instituto. Os sindicatos também querem o agendamento de uma reunião urgente com a nova superintendente, Maria das Graças Bigal Barboza para tratar dessa lista de reivindicações pessoalmente. Ainda ficou para ser definida uma data para a realização de um novo encontro dos servidores de Prudente e região.

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