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Tratamento médico e psiquátrico é fundamental para evitar que dores físicas crônicas levem a quadro de depressão e ao suicídio

 

por Marc Souza

Neste mês de setembro, mês de combate ao suicídio, é muito importante falarmos também de algumas causas de depressão que podem, infelizmente, resultar em morte por meio do suicídio.

Muitas pessoas não sabem, porém as dores físicas constantes, além de serem desesperadoras, podem causar depressão profunda.  Diante disso, para pacientes de doenças crônicas como as reumatológicas, o Setembro Amarelo é muito importante para se discutir e analisar as consequências desses males à saúde.

As dores articulares causam o aumento nos casos de transtornos de ansiedade e depressão, afinal tais dores acompanham o paciente 24 horas por dia. Além de cansar o corpo, elas aumentam o nível de estresse e irritação, fazendo com que muitos pacientes sintam que a única solução para suas dores seja a morte.

Pouco conhecidas, as doenças reumatológicas atingem cerca de 6% da população brasileira, sendo 60% dessas pessoas mulheres, segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

Diante de suas características, quando estas doenças não são tratadas adequadamente, os pacientes podem apresentar um alto índice de depressão, além de apresentar taxas elevadas de ideação suicida, tentativas de suicídio e suicídio.

Segundo especialistas, a depressão também pode ser um gatilho para doenças reumáticas em pessoas com predisposição genética, caso do Lupus Eritematoso Sistêmico e, a partir de um estudo realizado na University of Calgary, Canadá, a Artrite Reumatoide. Segundo os especialistas, não é raro identificar os primeiros sintomas da artrite reumatoide após um estresse emocional como a perda de um ente querido.

Por outro lado, doenças como artrite psoriásica e fibromialgia são mais propensas ao desenvolvimento de depressão.

Assim, para que o quadro não evolua para o suicídio, é muito importante que essas doenças sejam tratadas por um profissional em reumatologia, ou ainda melhor, com uma equipe multidisciplinar, incluindo um psicólogo e psiquiatra, além de contar com o apoio incondicional da família.

Diante disso, o Setembro Amarelo não é apenas o mês para falarmos sobre o suicídio, mas também para debatermos os gatilhos que causam esse quadro psiquiátrico.

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