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Um agente penitenciário ,foi executado a tiros de pistola nesta quarta-feira (30/05), em Cruzeiro do Sul/AC. Os tiros atingiram as pernas, braço e cabeça.

O agente teria saído de casa para consertar o pneu de uma moto e, quando retornava, foi seguido e executado com vários tiros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser chamado, mas a vítima já estava morta. O Instituto Médico Legal (IML) esteve no local para os procedimentos.

Além das Polícias Civil e Militar, agentes penitenciários estão ajudando na tentativa de capturar os autores do crime. Ao saber do crime, a direção do presídio determinou a suspensão de todos os procedimentos dentro da unidade Manoel Néri, onde o agente trabalha.

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindapen-AC), Lucas Bolzoni, lamentou a morte do colega e disse que o crime provavelmente foi a mando de facções criminosas. “Ano passado, um outro agente penitenciário foi morto em condições similares, a gente fica meio sem saber o que fazer”, desabafou.

Segundo o Presidente do (Sindapen-AC), há algum tempo foram encontrados alguns áudios, onde membros de facção faziam ameaças e diziam para matar qualquer agente em retaliação aos procedimentos dentro do presídio, como revistas e apreensões de celulares. Ele acredita que foi aleatório. ‘’Queriam pegar algum agente e pegaram o que estava mais vulnerável na hora’’,disse ele

Por AdelcimarCarvalho, G1 AC, Cruzeiro do Sul

Leia:

https://g1.globo.com/ac/cruzeiro-do-sul-regiao/noticia/agente-penitenciario-e-executado-em-cruzeiro-do-sul-e-policia-investiga-o-caso.ghtml

https://g1.globo.com/ac/cruzeiro-do-sul-regiao/noticia/apos-morte-de-agente-penitenciario-sindicato-diz-que-audios-com-ameacas-vazaram-ha-20-dias.ghtml 

Segundo presidente do Sindspen as atividades ficarão paralisadas durante os dias 25,26 e 27 de maio

Os agentes penitenciários do sistema prisional do estado do Mato Grosso iniciaram manifestação nesta sexta-feira (25/05) em decorrência de a uma série de necessidades dos funcionários do sistema prisional não atendida pelo Estado. O protesto foi decidido em Assembleia Geral do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen), sendo que as atividades ficarão paralisadas até o dia 27, conforme normativa do sindicato..

Na quinta-feira (24/05), antes mesmo do início da anunciada manifestação democrática, os agentes começaram a receber retaliações. Processos Administrativos Disciplinares (PADs) foram abertos contra funcionários que aderiram a última greve na tentativa de inibir a manifestação. Ainda assim, os agentes permaneceram firmes em sua decisão.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen), João Batista Pereira de Souza, o governo vem ignorando as reivindicações desde 2015, o que ele considera “pouco caso da parte do governador Pedro Taques (PSDB)”.O presidente afirma, que apesar das retaliações eles continuam firmes na pretensão de manifestar por seus direitos básicos para a melhoria dos serviços penitenciários.

“A própria manifestação é um direito. Não é de hoje que o Estado do Mato Grosso tem utilizado a ‘justiça’ contra os trabalhadores. Não apenas em nosso estado, mas o poder legislativo tem nos cerceado. A decisão do Superior Tribunal Federal. Então, o que estamos fazendo é uma manifestação. Suspenderemos as atividades e nestes três dias os funcionários estão de braços cruzados”, disse.

Entre as principais reivindicações da categoria estão o auxílio fardamento, recomposição salarial do INPC, o adicional de insalubridade, isenção de ICMS na aquisição de armamentos, convocação de efetivo por realização de concursos públicos, quebra de interstício para progressão de nível e aproveitamento de tempo de serviço no executivo.

Além disto, também foi discutido o reajuste do adicional de insalubridade, para o qual a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) propôs a possibilidade da correção em duas vezes sendo 50% em 2018 e 50% em 2019, desde que a classe abra mão do passivo. Contudo os servidores penitenciários não concordaram em desistir de receber o retroativo.

 

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