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Grupo foi liberado rapidamente e não sofreu ferimentos graves

por Giovanni Giocondo

Um professor e dois agentes de segurança penitenciária(ASPs) foram mantidos reféns por três detentos da Penitenciária de Junqueirópolis na tarde desta quarta-feira, 15/05.

De acordo com informações de funcionários da unidade, os presos se esconderam sob uma escada na escola da penitenciária, rendendo os três homens que passavam por ali.

De posse das chaves, os sentenciados conseguiram chegar até o portão da muralha, onde foi feita a negociação e os reféns liberados após cerca de meia hora.

Os agentes e o professor sofreram escoriações leves e nenhum ferimento grave, mas a situação traumática inspira cuidados com relação à saúde psíquica dos envolvidos.

Ambos foram encaminhados à Santa Casa de Junqueirópolis e liberados. De qualquer forma, diretores do SIFUSPESP na região devem comparecer à unidade para prestar assistência aos servidores envolvidos.

Já os presos foram identificados e transferidos para a Penitenciária I de Venceslau, e um procedimento disciplinar aberto pela diretoria-geral da unidade para apurar a ocorrência. A tranca dos demais sentenciados foi feita sem mais nenhum tipo de transtorno e as atividades na unidade retomadas normalmente.

A penitenciária de Junqueirópolis registrou no último dia 9 de abril um caso grave de agressão, quando um preso usou um objeto perfurante para ferir um funcionário, que felizmente se recupera bem.

A unidade está com 1.632 presos atualmente, ante uma capacidade para 873. Em abril, quando aconteceu a agressão anterior, a população era de 2.172. Nos últimos meses, Junqueirópolis vem passando por um processo de transição para celas automatizadas, o que desativou um dos raios da unidade.


Convidado, SIFUSPESP participará de evento em apoio a demais categorias que lutam contra privatização de estatais e autarquias em São Paulo

 

A convite da deputada estadual Leci Brandão (PC do B), o SIFUSPESP participa nesta quarta-feira, 15/04, às 18h, do lançamento da Frente Parlamentar sobre privatizações, em defesa do patrimônio e dos serviços públicos de qualidade. O evento acontece no Auditório Paulo Kobayashi, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

A presença do sindicato no ato é mais uma forma de prosseguir com a luta contra a privatização do sistema prisional e em apoio a outras categorias que estão ameaçadas de perder seus direitos frente aos projetos de desestatização promovidos pela atual gestão do governo de São Paulo.

Leci Brandão será a deputada responsável pela coordenação do grupo, que terá como partidos membros, além do PC do B, o AVANTE e o PT. Por outro lado, PSOL, REDE, PSB, PSDB, PR, PRB, PSL, PODEMOS, PP, MDB, PTB E PATRIOTA apoiam o lançamento da frente parlamentar.

Na opinião do presidente do SIFUSPESP, Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, a continuidade da batalha dos trabalhadores penitenciários contra a terceirização das atividades nas unidades prisionais paulistas prescinde de colaborar também para evitar que outros setores do serviço público sejam prejudicados pelas pretensões do governo João Dória.

“Muito além dos funcionários públicos que estão com os empregos sob ameaça, a maioria da população será atingida pelo processo de privatização, porque depende de serviços básicos fornecidos pelo Estado que serão perdidos em definitivo. Por esse motivo, apoiar essa frente contempla os trabalhadores penitenciários e vai reforçar a luta de todos por um modelo público e universal de atendimento das demandas da sociedade paulista”, reiterou Jabá.

 O sindicato mantém-se alerta para construir uma frente parlamentar exclusiva contra a privatização do sistema prisional do Estado de São Paulo.

Informação é do Departamento de Recursos Humanos da SAP

 

Os agentes de segurança penitenciária(ASPs) de Classe I que tiveram publicadas suas transferências no Diário Oficial do último sábado, 11/05, vão atuar provisoriamente nas unidades para onde foram transferidos.

Essa informação foi fornecida à equipe de comunicação do SIFUSPESP pelo Departamento de Recursos Humanos(DRHU) da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) nesta quarta-feira, 15/05.

Ainda de acordo com o DRHU, esses agentes permanecerão na lista de espera para a escolha de vagas. Habitualmente, esse procedimento só é adotado a partir do momento em que a Lista Prioritária de Transferências(LPT) e a Lista Prioritária de Transferências Especial(LPTE) começam a rodar.

Eles foram removidos para penitenciárias e centros de detenção provisória da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Metropolitana de São Paulo(Coremetro) porque são unidades onde existe número menor de servidores.

O SIFUSPESP defende que os ASPs sejam transferidos de forma definitiva, o que pode garantir mais tranquilidade à atuação dos servidores e oferecer maior transparência na dinâmica de mudança constante a que estão submetidos atualmente.








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