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Na noite deste domingo 18/02 policiais penais do CPP Mongaguá foram alvo de disparos efetuados por criminosos que tentaram invadir a unidade.

Segundo relatos colhidos pelo SIFUSPESP os Ninjas disparam contra os Policiais Penais que estavam no plantão, mas felizmente nenhum Policial se feriu.

Rotina de risco

O CPP Mongaguá é uma unidade de regime semiaberto próxima a apenas 35 metros de  uma mata, o que aumenta o risco aos Policiais Penais. Em 2018 um policial penal foi baleado durante uma tentativa de resgate.

Ano passado um motim no mesmo CPP resultou em uma viatura danificada e policiais penais agredidos.

Em  2020 a unidade foi palco de uma evasão em massa após a suspensão da saidinha devido a pandemia.

Segurança insuficiente

Superlotado, com baixo efetivo, em área de risco  e com apenas 3 Policiais Penais armados no apoio a segurança, o CPP Mongaguá se tornou uma das unidades mais arriscadas do sistema prisional paulista.Os Policiais Penais se queixam da falta de estrutura e pessoal para garantir a segurança do estabelecimento superlotado.

Inovação do crime

Como já divulgamos, os drones utilizados pelo crime passaram a arremessar ilícitos para dentro da unidade a partir de grande altitude, impossibilitando que os policiais penais vejam ou ouçam os aparelhos.

Os criminosos utilizam pacotes de espuma camuflados com grama para dificultar a detecção  dos ilícitos arremessados. 

Apesar de toda essa sofisticação na quinta-feira 15/02 os Policiais Penais interceptaram dois pacotes contendo um total de seis celulares. 

CPP Mongaguá pede socorro

Os Policiais Penais do CPP Mongaguá são verdadeiros herois arriscando diariamente sua vida e integridade física para defender a sociedade.

A pergunta que fica é: Até quando esses herois ficarão desassistidos em um cenário de risco que os coloca em franca desvantagem perante o crime, será que a SAP vai esperar uma tragédia acontecer para tomar providências ?

Vamos pressionar os deputados a aprovarem a moção de repúdio à proibição da entrada do SIFUSPESP nas unidades prisionais.

Como é de conhecimento geral em uma atitude ilegal e abusiva o Sr. Marcelo Streifinger Secretário de Estado da Administração Penitenciária proibiu a entrada dos sindicatos nas carceragens das unidades prisionais violando um direito assegurado por lei e tratados internacionais.

Frente a esta atitude a Deputada Márcia Lia encaminhou uma moção de repúdio à assembleia.

A moção deverá ser apreciada na Comissão de Administração Pública e Relações do Trabalho da ALESP.

 

Texto a ser enviado aos deputados:

Venho por meio deste, solicitar ao ilustre Deputado(a) que apoie a Moção 250 de 2023 de autoria da Deputada Márcia Lia em repúdio à proibição de entrada do sindicato nas unidades prisionais paulistas por parte do Sr. Secretário de Estado da Administração Penitenciária.

A fiscalização e as denúncias do Sifuspesp sempre foram um instrumento de defesa dos trabalhadores do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, denunciando arbitrariedades, falta de pessoal e precariedade das condições de trabalho.

Sem a fiscalização do sindicato somos tornados invisíveis e a sociedade não é informada das precárias condições de trabalho que enfrentamos e dos riscos que isso apresenta a todo o povo de nosso estado.

 

Para enviar um email pedindo que votem favoravelmente à moção clique aqui.




É com profundo pesar que o SIFUSPESP comunica o falecimento do Policial Penal aposentado Jorge Biazini que trabalhou na Penitenciária de Martinópolis.

Jorge tinha 62 anos e deixa esposa e filhos.

Neste momento de luto o SIFUSPESP dedica seus pêsames aos familiares, amigos e colegas de trabalho de Jorge Biazini.

O SIFUSPESP somos todos nós, unidos e organizados. Filie-se!

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