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Por Redação SIFUSPESP

Depois do término das visitas deste domingo (15), a mensagem de “greve branca” dos detentos se ampliou pelas unidades prisionais do Estado, alerta a direção do SIFUSPESP, com presos maciçamente informando a recusa em sair para os fóruns a partir desta segunda-feira (16). 

Diante do quadro de ataques a trabalhadores da segurança pública, o sindicato reforça a importância de que a categoria aumente sua rede de proteção e defendeu a Operação Legalidade em prática. “Apesar do governo estadual não reconhecer, há um movimento ordenado por facções criminosas, o que inclusive impediu a realização de visitas a várias unidades neste fim de semana”, pontua Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, presidente do sindicato. 

Além do assassinato a tiros de dois policiais penais em menos de uma semana - Alexandre Roberto de Souza, do Centro de Detenção Provisória Nilton Celestino, e Samuel Correia Lima, do Centro de Detenção Provisória de Mauá - no plantão deste domingo (15), um policial penal foi ameaçado de morte por um detento no pavilhão, na Penitenciária III de Lavínia. O preso se identificou como sendo de facção criminosa e se recusou a ir para o isolamento. 

Na noite de sábado (14), dois homens de rostos vendados invadiram a casa de um policial penal em Caraguatatuba. Eles identificaram o servidor como agente penitenciário, levaram sua arma e R$ 300 em dinheiro, e fugiram do local. Na quinta-feira (12), foi descoberto o plano de assassinato de um policial penal da Penitenciária de Iperó, numa carta interceptada que permitiu a identificação de dois sentenciados envolvidos no caso, um preso e outro foragido. 

“Não vamos esperar 2006 mais uma vez, nem que o governo ou alguém dê o início porque o start já foi dado com dois companheiros executados. A situação é crítica e todos nós temos que estar atentos. É um caso de sobrevivência”, alerta Jabá, destacando que a “saidinha”, antecipada para esta semana, colocará cerca de 20 mil detentos nas ruas. 

> Saiba mais e confira as orientações da Operação Legalidade
> SIFUSPESP tem plantão de denúncias e apoio à segurança dos servidores penitenciários

Na sexta (13), o sindicato enviou ofício cobrando diversas ações preventivas da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), entre as quais uma reavaliação da SAP sobre as condições de visitas, banhos de sol e de atendimentos dos presos.  

Rede de proteção

Para incentivar a rede de proteção, o SIFUSPESP orienta que:
-  o uso de grupos nas mídias sociais para autoproteção e divulgação de informações verdadeiras; 
- ao final dos plantões, que a categoria envie mensagem ao Whatsapp do sindicato (11 - 99339-4320) informando a situação das unidades;
-  nos horários de saída e entrada, que os servidores procurem se deslocar em comboio e preparados para qualquer eventualidade;
- aos que moram em locais de risco, que procurem apoio do sindicato caso precisem de ajuda para ir para outro lugar;
- dentro das unidades prisionais: máxima cautela nos procedimentos; não cumprimento de ordens absurdas, como as que envolvam riscos ainda maiores devido ao déficit de funcionários; não aos desvios de função. 

Prevenção do coronavírus

“Já vivemos na guerra que é nosso trabalho e essa é mais uma batalha, tanto os ataques quanto a pandemia do coronavírus. É um absurdo o governo Doria suspender aulas, mas  manter as visitas nem fazer nada nas cadeias, locais de alto risco de contaminação”, critica o presidente do SIFUSPESP. 

Contra os perigos do coronavírus, o sindicato enviou outro ofício à SAP na sexta (13) reforçando a reivindicação para as visitas sejam suspensas no sistema prisional paulista (leia mais), entre outras medidas, além de esclarecimentos e orientações considerando o alto risco de contaminação com a superlotação, número elevado de visitantes e a entrada de materiais externos às unidades. 

Orientação é de rede de proteção em união com trabalhadores da segurança pública e da Operação Legalidade em prática no sistema prisional

 

Por Redação SIFUSPESP

Diante do quadro de violência e insegurança, com o assassinato de dois policiais penais em menos de uma semana no Estado de São Paulo, a direção do SIFUSPESP está de plantão para o recebimento de denúncias, prestar apoio e assistência aos policiais penais e demais servidores do sistema prisional paulista. 

Com a “greve branca” entre os detentos, anunciada por facções criminosas nesta semana, “não vamos esperar que 2006 se repita para saber o que está ocorrendo”, alerta o presidente Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, recordando os ataques sofridos por trabalhadores da segurança pública à época, com rebeliões em massa sob a ordem do crime organizado.  

Nesta sexta-feira (13), o sindicato também enviou ofício cobrando esclarecimentos e medidas preventivas da SAP para garantir a segurança da categoria. 

Para além da “greve branca”, o sindicato tem denunciado o grave déficit de servidores e as consequências no sistema prisional, com aumento das tentativas de fuga e de agressões a trabalhadores penitenciários. 

> Dia 18 de março começa a Operação Legalidade no sistema prisional de SP

O sindicalista destaca a importância de manter a união neste momento, em unidade com as demais categorias da segurança pública. Jabá orienta ainda a criação de redes de proteção entre a categoria, que todos estejam alerta dentro e fora dos presídios, assim como nas redes e mídias sociais. 

“O momento é de cautela dentro e fora das cadeias. A Operação Legalidade que defendemos é também para isso, com minúcia e alerta na hora de liberar cada sentenciado para atendimento, na condução e nos veículos para transporte de detentos. É hora de nos unirmos e fazermos nosso trabalho com excelência ainda maior do que já fazemos”, completa o dirigente. 

Contate o SIFUSPESP
O canal do plantão de atendimento está disponível por mensagem pelo Whatsapp Oficial (11) 99339-4320. 

 

 

Por Redação - SIFUSPESP

O SIFUSPESP altera o expediente desta segunda (16) até sexta-feira (20) na sede da entidade, que trabalhará com as portas baixadas durante o período na Rua Leite de Moraes nº 366, em Santana, na zona norte da capital, devido ao surto de coronavírus. 

Na capital, o atendimento ao público externo estará suspenso, mas as atividades internas prosseguem e em horário normal, tais como no Departamento Jurídico e na Comunicação, seja na sede ou remotamente. 

Nos casos de urgência ou fatos graves em que o atendimento presencial na sede seja imprescindível, o sindicato receberá o público externo, solicitando que nestas situações seja feito contato prévio pelo (11) 2971-1633, pelo Whatsapp (11) 99339-4320 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  

O SIFUSPESP também estabeleceu medidas de proteção para os trabalhadores do sindicato, com uso de álcool gel, a disponibilização de equipamentos de proteção individual, e os eventuais atendimentos ao público externo ocorrendo sempre dentro dos protocolos de segurança contra o contágio.  

Servidor com problema de saúde
A orientação do SIFUSPESP aos servidores e servidoras com sintomas de gripe, é para que busquem ajuda médica imediatamente para fazer o teste do coronavírus. 

Regionais
Por enquanto, o atendimento seguirá normal nos escritórios regionais, com a adoção das mesmas medidas preventivas para proteção à saúde. 

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