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Debate contou com a participação do diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, que destacou necessidade de servidores reforçarem comissões consultivas mistas em todo o Estado para exigir atendimento mais qualificado da saúde por parte do plano, e convocou funcionalismo a participar de manifestação no Hospital do Servidor em 25 de agosto

 

por Giovanni Giocondo

O diretor de Saúde do SIFUSPESP, Apolinário Vieira, participou nesta segunda-feira(15) de uma audiência pública na Câmara Municipal de Santo Anastácio, no oeste paulista, que teve em pauta o atendimento do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE).

Também diretor da Comissão Consultiva Mista(CCM) municipal de Martinópolis, o sindicalista expôs informações sobre a atuação da entidade, sobretudo no que se refere à defesa de melhorias urgentes nos serviços prestados pelo plano de saúde.

Em sua fala, Apolinário Vieira também convocou os outros integrantes do funcionalismo público estadual a darem mais suporte às comissões, tanto as municipais, quanto as regionais e a estadual, com objetivo de manter alerta a luta contra a privatização do Hospital do Servidor - já encampada pela CCM - além das contínuas batalhas pelo credenciamento de hospitais na região.

“Em Martinópolis, não existe convênio com o IAMSPE há 11 anos. Em Presidente Prudente, o instituto tem prorrogado inúmeras vezes o edital enquanto a Santa Casa precisa retomar o atendimento o mais rápido possível. Eu estive em uma reunião com o governador Rodrigo Garcia na semana passada e o cobrei pessoalmente sobre a promessa feita por ele em maio deste ano, de que o serviço seria normalizado”, informou.

O diretor de Saúde do SIFUSPESP também fez questão de frisar que apesar do que se diz equivocadamente, as Santas Casas não são inimigas do servidor, e sim suas parceiras. “Mas o governo de São Paulo tem de agir, porque os problemas se estendem por Santo Anastácio, Assis, Araçatuba, enquanto o pequeno município de Rancharia está acumulando o atendimento de quase toda a região.

Para o sindicalista, o problema da insuficiência de hospitais pode ser medido, por exemplo, pela grande demanda da população carcerária que vive nas unidades prisionais da região, e que em cada emergência de saúde, é encaminhada para as santas casas. “Se é obrigação do Estado prestar esse serviço, como ele quer fazê-lo se sequer dá conta de atender aos servidores?” questionou.

Apolinário Vieira ainda lamentou os inúmeros casos de transtornos mentais que atingem os trabalhadores do sistema penitenciário e que não contam com a devida receptividade por parte do IAMSPE. “Esses danos, que muitas vezes são irreversíveis e crônicos para os policiais penais, acabam sendo represados e prejudicam muito o corpo funcional”, relatou.

No dia 25 de agosto, uma quinta-feira, a CCM-IAMSPE organiza uma manifestação que acontecerá no Hospital do Servidor em São Paulo, a partir das 9h da manhã, para reivindicar melhor atendimento em todo o sistema. “Contamos com todos, porque a luta deve continuar, e o IAMSPE é nosso. Precisamos defendê-lo cada vez mais”, concluiu.

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