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Servidor tinha 39 anos e foi assassinado no final do mês de março deste ano

 

por Giovanni Giocondo

A Polícia Civil de Carapicuíba deteve nesta segunda-feira(13) quatro homens acusados de envolvimento no assassinato do policial penal Fabio de Carvalho, de 39 anos. O servidor foi morto a tiros em 29 de março, em um bairro industrial da cidade da região metropolitana de São Paulo, durante uma abordagem com características de execução.

Fabio trabalhava no Centro de Detenção Provisória(CDP) 2 de Osasco, e vivia com sua família no município de Cotia, também na zona oeste da capital.

O pedido de prisão temporária de Douglas Chionisi de Lima, Jonival Isaac Pinto, Wendell Kennedy Barros Santos e Jeferson Gonçalves Filho foi autorizado por um mandado judicial, válida por 30 dias. De acordo com a solicitação do juiz, eles deverão ser soltos após cinco dias para responder em liberdade à acusação de homicídio simples.

Nesses quase três meses desde o crime, a participação dos diretores do SIFUSPESP, entre eles Alancarlo Fernet e Gilberto Antonio da Silva, foi fundamental para fornecer respaldo à família de Fabio de Carvalho, que tanto sofreu pela perda de seu ente querido, de forma tão abrupta e violenta.

Também é preciso salientar o apoio do sindicato às investigações que culminaram na prisão dos quatro homens apontados como responsáveis pela morte do policial penal.

O SIFUSPESP espera que agora, a partir da detenção dos acusados, a Justiça possa esclarecer as motivações do crime, e punir dentro do rigor da lei aqueles que forem apontados como mandantes, cúmplices ou autores do homicídio.

Diretor do sindicato, Alancarlo Fernet acrescenta que o trabalho do SIFUSPESP continua para o esclarecimento de outros homicídios cometidos contra servidores do sistema prisional recentemente. Para Fernet, esse diálogo com a Secretaria de Segurança Pública e as polícias civil e militar no sentido de solucionar os assassinatos “pode ser benéfico para ao menos confortar as famílias dos trabalhadores que foram a óbito em virtude de crimes”.

Para completar, o sindicalista espera que com a iminente regulamentação da Polícia Penal pelo governo do Estado, os servidores possam estar mais seguros nas ruas e no ambiente de trabalho, contando com proteção jurídica, mais treinamento, acesso a armas e melhores salários. “Esses elementos, em conjunto, poderão enfim garantir que nos tornemos alvos menos frequentes dos ataques dos criminosos”, concluiu Fernet.

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