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Suspeito fugiu após jogar equipamentos eletrônicos sobre o alambrado da unidade por duas ocasiões na última quinta-feira(12). SIFUSPESP defende utilização de AEVPs para conter ação de criminosos neste modelo de estabelecimento penal

 

por Giovanni Giocondo

Policiais penais do Centro de Progressão Penitenciária(CPP) de Mongaguá, no litoral paulista, apreenderam celulares e outros equipamentos eletrônicos que foram arremessados por suspeitos sobre o alambrado da unidade, na última quinta-feira(12).

De acordo com as informações da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP), foram duas tentativas em um período de apenas duas horas, promovidas pelos chamados “ninjas” - apelido atribuído aos autores desse tipo de delito.

Na primeira ocasião, o suspeito jogou sete pacotes para dentro da unidade, mas a ação foi flagrada pelo policial penal que estava na muralha, e o alarme da unidade, acionado. Outros servidores correram até o local onde o material caiu e encontraram dentro deles quatro celulares, carregadores, fones de ouvido, um chip e um cartão de memória.

O criminoso conseguiu fugir, e retornou duras horas depois, quando arremessou, desta vez, outras oito embalagens, novamente apreendidas, e nas quais foram achados pelos policiais penais mais 11 celulares, oito carregadores, dois cabos USB, um fone e ouvido e um chip.

Novamente, o “ninja” conseguiu se embrenhar na mata que fica no entorno do CPP e fugir. Até o momento, ele não foi encontrado pela polícia. Os celulares e outros aparelhos eletrônicos foram encaminhados ao 2o Distrito Policial de Mongaguá, onde foi registrado o boletim de ocorrência.

A unidade prisional tem sido uma das mais atingidas do Estado por uma verdadeira epidemia de ações de “ninjas”, inclusive com episódios de ameaças feitas por grupos de sentenciados aos policiais penais que efetuam a apreensão do material ilícito arremessado.

Como forma de conter a ação desses criminosos, o SIFUSPESP defende que agente de escolta e vigilância penitenciária(AEVPs) sejam utilizados próximos ao alambrado de Mongaguá e de outros CPPs paulistas, e assim possam neutralizar o foco das incontáveis tentativas de incursões dos suspeitos.

Para o sindicato, impedir a entrada de celulares nos estabelecimentos penais é uma das armas mais inteligentes da prevenção à ocorrência de crimes fora dos muros.





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