Trajeto possui duas alternativas - uma mais cara e longa, por rodovias estaduais, e outra perigosa e lenta, apesar de mais curta, por estrada vicinal que, com as chuvas e o excesso de veículos, não possui estrutura e atrasa deslocamentos de trabalhadores penitenciários de suas casas até as unidades da região. DER não respondeu sobre prazo para recuperação da rodovia Julio Budisk, que teve trecho destruído pelas chuvas no último domingo(30)
por Giovanni Giocondo
Centenas de trabalhadores do sistema prisional da região oeste do Estado têm sofrido para se deslocarem até o trabalho desde o último domingo(30), quando uma cratera se abriu devido à força da água das chuvas e interditou a rodovia Júlio Budisk(SP-501), que liga os municípios de Irapuru e Pacaembu a Presidente Prudente.
De acordo com os relatos feitos ao SIFUSPESP por esses servidores, as duas alternativas utilizadas com mais frequência para que eles cheguem até o serviço possuem problemas distintos.
A primeira delas é o custo e o tempo escasso para aqueles que escolhem percorrer até 80 km - o dobro do trajeto tradicional - caso resolvam utilizar as rodovias Raposo Tavares e Comandante João Ribeiro de Barros e chegar de Prudente, Presidente Bernardes e outros municípios a Irapuru, Pacaembu e demais cidades que possuem estabelecimentos penais na região.
Além do combustível, também as tarifas de pedágio têm pesado no bolso, enquanto os servidores têm de acordar até duas horas antes do habitual para conseguirem chegar ao plantão da manhã sem atrasos.
A segunda alternativa é a estrada vicinal Raimundo Maiolini, que fica no município de Flora Rica. Apesar de mais curto, o trecho não é pavimentado, e não possui estrutura para atender não apenas os veículos leves usados pelos trabalhadores, como também os caminhões e outros carros pesados que passaram a utilizar a via desde o último domingo.
A prefeitura municipal até tem feito um trabalho de manutenção do trecho, mas o aumento inesperado do fluxo de automóveis, aliado à continuidade do período chuvoso, têm causado riscos aos motoristas, muitos dos quais têm visto seus veículos atolarem na lama, o que atrasa ainda mais as viagens.
A assessoria de imprensa do SIFUSPESP entrou em contato com o Departamento de Estradas de Rodagem(DER-SP) para solicitar informações sobre o prazo para recuperação da rodovia Julio Dubisk, mas até a publicação desta reportagem, ainda não havia recebido a resposta por parte do órgão do governo do Estado.