Material ilícito estava com visitas e também foi enviado por correspondência para penitenciárias em Lavínia. Presidente Venceslau e Presidente Bernardes
por Giovanni Giocondo
Policiais penais de unidades prisionais da região oeste do Estado fizeram inúmeras apreensões de drogas, celulares e outros objetos ilícitos no último final de semana.
Na Penitenciária II de Lavínia, os servidores encontraram quatro placas de micro aparelho celular, seis chips de diversas operadoras e dois pedaços de estanho escondidos em barras de sabão enviadas a um sentenciado por correspondência.
Em outro sedex, pedaços de papel contendo a droga K4 foram descobertos dentro da sola de um tênis encaminhado a outro detento. Em ambos os casos, ocorridos na última sexta-feira(18), os presos foram encaminhados ao pavilhão disciplinar, enquanto as pessoas responsáveis pelo envio dos entorpecentes e dos celulares foram suspensas do rol de visitas.
Ainda em Lavínia, no sábado(17), uma mulher foi impedida de entrar na unidade com um micro-celular escondido no corpo. O aparelho telefônico foi descoberto durante o procedimento de revista pessoal.
Já na Penitenciária II de Presidente Venceslau, uma mulher que faria uma visita presencial a um sentenciado foi flagrada pelo scanner com quatro pen drives dentro de um invólucro que ocultou no próprio corpo. A ocorrência foi registrada no domingo(18). A familiar do detento foi encaminhada ao distrito policial, além de também ter sido suspensa do rol de visitas. O preso foi encaminhado ao pavilhão disciplinar.
Para finalizar, os policiais penais da Penitenciária de Presidente Bernardes, onde conseguiram encontrar invólucros contendo a droga K4 escondidos dentro de embalagens de bala e de doce enviados por correspondência.
Também em Venceslau, durante procedimento de revista do sedex, também foram apreendidas uma placa de microcelular camuflada dentro de um pão do tipo bisnaguinha, dois pedaços de estanho e um micro alto-falante para celular que também estavam em um pote de doces. Os casos aconteceram no dia 15 de julho.
Foi aberto procedimento disciplinar interno para apurar a participação dos sentenciados nos delitos, já que eles negaram ter conhecimento sobre a origem do material ilícito.