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Sindicato está preocupado com eventuais danos à saúde dos trabalhadores caso imunização não seja eficiente

 

por Giovanni Giocondo

Preocupado com a saúde dos servidores em relação ao coronavírus, o Departamento Jurídico do SIFUSPESP encaminhou um ofício à Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) solicitando informações claras sobre se a imunização contra a COVID-19 será suficiente para evitar que os trabalhadores fiquem doentes. Até o momento, 111 servidores da ativa já morreram vítimas do coronavírus

O sindicato quer que a pasta traga informações técnicas relacionadas aos testes de sorologia feitos em todos os que estarão sob expediente presencial, com o objetivo de evitar que a doença continue se disseminando pelo sistema. “Só a comprovação de que a vacina em suas duas doses imuniza a categoria poderá nos dar a segurança de que a vida dos trabalhadores não corre mais riscos”, explica o presidente do SIFUSPESP, Fábio Jabá.

 

Grupo de risco e o possível retorno presencial

No documento, o sindicato questiona se a pasta pretende fazer com que os funcionários do grupo de risco retomem suas atribuições em caráter presencial assim que receberem as duas doses da vacina que previne a COVID-19. Esses funcionários estão afastados desde 24 de março de 2020 por possuírem comorbidades que poderiam levar a um agravamento da doença.

O SIFUSPESP também pede o esclarecimento de dúvidas sobre se esses trabalhadores serão mantidos à distância das unidades caso o exame de sorologia aponte que a imunização não está “completa”. Para o sindicato, é preciso que a secretaria assegure cientificamente a duração da imunização vacinal para que os servidores do grupo de risco, uma vez expostos, não desenvolvam formas graves do coronavírus.

O sindicato pergunta à SAP, ainda, se ao retornarem ao trabalho presencial, os servidores terão acesso a testes gratuitos que detectem a presença da COVID-19, e questiona se gestantes, puérperas e idosos voltarão a atuar normalmente sem que haja detecção preliminar da imunização eficiente para evitar a contaminação pela doença.

Para completar, o SIFUSPESP indaga se existem comorbidades consideradas mais graves, e que serão levadas em consideração pela secretaria quando da convocação dos servidores para o retorno ao trabalho - no caso, impedindo seu retorno. Além disso, o sindicato quer saber se serão emitidas notificações de acidente de trabalho (NATs) caso os trabalhadores sejam contaminados pelo coronavírus após terem sido imunizados.




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