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Policiais penais da Célula de Intervenção Rápida conseguiram impedir mais duas mortes após intervenção. GIR está na unidade, que foi trancada

 

por Giovanni Giocondo

Um preso foi morto por outros detentos na tarde de terça-feira(11), durante um tumulto na Penitenciária de Florínea, no interior do Estado. Outros dois sentenciados ficaram feridos. 

De acordo com os relatos dos policiais penais, alguns dos detentos fizeram o companheiro de cela como refém, amarrando-o a uma grade e atingindo-o com estacas de madeira, até feri-lo mortalmente. 

Os policiais penais da Célula de Intervenção Rápida(CIR) conseguiram intervir, renderam os agressores, coibiram novos ataques, e ainda retiraram de dentro da carceragem dois presos que também ficaram feridos na confusão, encaminhando-os para atendimento médico. 

Toda a unidade está trancada e o Grupo de Intervenção Rápida (GIR), foi acionado e deve continuar penitenciária até que sejam efetuados todos os procedimentos de praxe no caso de tumultos como este, incluindo a blitze nas celas.

O  SIFUSPESP acredita que o homicídio poderia ter sido evitado caso houvesse um efetivo mais numeroso de servidores - o déficit atualmente ultrapassa 30 servidores na carceragem - além de estrutura de trabalho, equipamento e equipe condizentes com situações de crise.

Isso porque muitos policiais penais de Florínea possuem formação completa dentro do GIR, feita na Penitenciária II de Venceslau, e somente por esse motivo impediram que ocorresse um verdadeiro massacre dentro da unidade. 

Superlotada, a unidade onde foi registrado o homicídio nesta terça-feira conta atualmente com uma população de 1.565 presos, quase o dobro da capacidade original, que é de 847. Os dados são da Secretaria de Administração Penitenciária(SAP).

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