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Entre fevereiro e março, servidores da educação não retornaram às aulas presenciais porque não havia previsão de vacina contra a COVID-19, e governo do Estado determinou corte no ponto por 37 dias

 

por Giovanni Giocondo

O SIFUSPESP vem a público para se solidarizar com os professores da rede pública estadual que tiveram descontados seus salários por terem adotado uma “greve sanitária” no Estado. A mobilização aconteceu após o governo de São Paulo dar início às aulas presenciais nas escolas, mesmo com os educadores ainda sem um calendário de vacinação contra o coronavírus.

O corte foi anunciado pelo Palácio dos Bandeirantes no início do movimento, que vigorou entre 8 de fevereiro e 15 de março. Os professores que não compareceram aos colégios por temerem o contágio pela COVID-19 não receberam os valores correspondentes a 37 dias de trabalho, o que gerou a revolta da categoria, que havia decidido pela greve após deliberação em assembleia do Sindicatos dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo(APEOESP).

A mobilização foi importante porque pressionou o governo estadual a dar início à vacinação dos professores - que foi anunciada em 24 de março e começou oficialmente no último sábado(10), mas somente para aqueles docentes que têm acima de 47 anos de idade.

A APEOESP tenta na Justiça estender a imunização a todos os educadores, por entender que este é o único modo de garantir a segurança e a saúde tanto de professores quanto de alunos e dos próprios familiares a partir do retorno das aulas presenciais.

 

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