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Clínicas, hospitais e laboratórios em todo o Estado têm se recusado a fazer consultas e procedimentos já agendados justificando falta de repasse de valores por parte do Instituto

 

por Giovanni Giocondo

Servidores penitenciários têm encaminhado uma série de reclamações sobre o cancelamento de convênios e rompimento de contratos do Instituto de Assistência Médica do Servidor Público Estadual(IAMSPE) com hospitais, clínicas e laboratórios na capital e no interior de São Paulo.

Quando chegam para fazer consultas e procedimentos agendados, os trabalhadores não recebem atendimento, e a resposta é sempre a mesma: O IAMSPE não pagou e o serviço não pode ser efetuado.

Em apenas um dia aberto a denúncias, o SIFUSPESP recebeu informações detalhadas da falta de atendimento em ao menos oito municípios.

Em Bauru, uma servidora que faz tratamento de câncer está há oito meses sem conseguir realizar tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas por falta de autorização do IAMSPE. Ela também não tem conseguido agendar atendimento com oncologistas, já que todos os que estavam disponíveis na região foram descredenciados também porque não houve repasse de recursos por parte do instituto.

A Clínica de Olhos de Assis, por sua vez, interrompeu o tratamento da mãe de um trabalhador em outubro porque não recebeu do IAMSPE.

Em Martinópolis, ao menos dois médicos particulares deixaram de atender aos servidores porque o IAMSPE não efetua o repasse referente ao valor das consultas desde junho.

Na cidade de Presidente Prudente, a Santa Casa se recusa a fazer a cirurgia da retirada da vesícula de um servidor que está com todos os exames prontos desde outubro, também por falta de pagamento.

Em Pirajuí e em Osasco, clínicas de fisioterapia interromperam o tratamento de trabalhadoras e de seus dependentes, suspendendo as sessões até que recebessem do IAMSPE.

No município de Araraquara, um servidor teve de pagar R$361 do próprio bolso para fazer um exame no laboratório onde o procedimento estava agendado e que não seria feito porque o instituto não repassou os valores estipulados.

Apesar de terem descontados em seus holerites mensalmente até 3% de seus vencimentos para sustentar o plano de saúde fornecido pelo e instituto, os servidores têm sofrido com o descaso da não prestação de serviços em cidades como São José do Rio Preto, Rio Claro, São José dos Campos e Andradina, entre muitos outros municípios espalhados por todo o Estado.

Da tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Carlos Giannazi(PSOL) cobrou do governo do Estado nesta quinta-feira(26) uma resposta sobre o porquê de o atendimento não estar sendo feito.

O SIFUSPESP entrou em contato com a assessoria de imprensa do IAMSPE, que informou que está "readequando sua rede credenciada à crescente demanda no interior e que o atendimento continua sendo oferecido de forma regionalizada".

Se você se sentiu lesado por não ter sido atendido em qualquer hospital, laboratório ou clínica, denuncie ao SIFUSPESP, registrando o nome do estabelecimento ou convênio, qual serviço não  foi prestado e o município onde deveria ser feito o procedimento ou consulta.

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