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Em vigor desde 9 de abril , orientações definem que trabalhadores que atuam na segurança pública e na saúde são os mais expostos a contaminação pela COVID-19 e por esse motivo devem ser os primeiros a serem submetidos a exame. Testes precisam estar disponíveis na rede pública tanto para policiais penais quanto para familiares próximos

 

 

por Giovanni Giocondo

Em meio à pandemia da COVID-19, a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) não tem adotado como protocolo básico entre seus servidores a testagem rápida sobre possível contaminação pelo coronavírus. O exame entre os profissionais de segurança pública e da saúde deve ser prioritário, de  acordo com recomendação feita pelo Ministério da Saúde desde o último dia 9 de abril.

De acordo com a orientação federal, integrantes desses setores do serviço público são considerados os grupos mais expostos à transmissão da doença, daí a necessidade de serem submetidos ao teste sorológico rápido antes de outras camadas da população. Pessoas com síndrome gripal que residem no mesmo domicílio desses trabalhadores também deverão fazer o exame que detecta a presença da COVID-19 no organismo.

No período compreendido entre 17 de março e 17 de abril, em São Paulo, já foram confirmados 15 casos e igual número de suspeitos de contaminação entre os policiais penais. No entanto, priorizar esses trabalhadores não tem sido a prática dentro do sistema prisional paulista, onde a SAP tem batido cabeça sobre a quantidade total de profissionais afastados por terem apresentado os sintomas do coronavírus. 

Os  testes dessas pessoas que estão sem comparecer ao trabalho não têm sido feitos de forma prioritária, e a pasta só confirma dois servidores contaminados, com um óbito. 

Ainda conforme a recomendação do Ministério da Saúde, “o tempo de incubação do vírus é um fator crucial para a eficácia da testagem, uma vez que pessoas com a doença, mas que ainda não tenham manifestado sintomas, podem ser infectadas por pessoas que estejam no período assintomático da doença”. 

A ideia é que Estados e municípios se organizem para identificar esses indivíduos  e solicitar ao governo federal a disponibilização dos testes. Posteriormente, é a rede de saúde de cada região que se responsabilizará pelos exames, atendendo essa população de risco nos hospitais, unidades de pronto atendimento e demais serviços de emergência.

A orientação é que servidores da segurança pública que tenham manifestado os sintomas sejam submetidos ao exame após no mínimo sete dias completos desde o surgimento dos sintomas ou no mínimo 72 horas após esses sintomas terem deixado de se manifestar. A mesma regra vale para familiares e demais pessoas que convivem diariamente com os policiais penais em suas casas.

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