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Por Flaviana Serafim

O SIFUSPESP iniciou nesta quinta-feira (9) o envio de ofícios aos diretores e às diretoras de unidades prisionais de todo o Estado de São Paulo, encaminhados por e-mail, buscando esclarecimentos sobre as medidas que estão ou não sendo tomadas para prevenção ao novo coronavírus (COVID-19) no sistema prisional paulista. 

As questões direcionadas à diretoria das unidades pedem esclarecimentos quanto às ações preventivas ao vírus que contemplem tanto a proteção dos policiais penais e demais servidores penitenciários, quanto a da população carcerária. 

Entre estes questionamentos, estão o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) dos servidores, assim como o álcool gel e hipoclorito de sódio para higienização, pois continuam as denúncias da categoria sobre a falta de insumos nas unidades, mesmo diante da gravidade da doença e dos inúmeros apelos feitos pelo sindicato para que a Secretaria de Administração Penitenciária(SAP) tome providências neste sentido. 

“A responsabilidade por essa proteção é de todos e todas, inclusive dos diretores das unidades porque, se estão faltando insumos, por exemplo, também cabe às direções cobrar a SAP, sob o risco de conivência com a irresponsabilidade da secretaria. É a vida de todos que está em jogo”, reforça Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, presidente do sindicato. 

As servidoras e servidores penitenciários que quiserem protocolar ou encaminhar o ofício do SIFUSPESP diretamente em suas unidades, podem baixar o documento clicando aqui.

“Com essa ação, o SIFUSPESP se coloca no papel de representante da categoria e preocupado com a proteção dos trabalhadores penitenciários. Nada melhor que os diretores das unidades prisionais para poderem relatar o que está acontecendo, inclusive para que o sindicato possa ajudar. Por isso, se quiserem, as direções das unidades também podem contatar o SIFUSPESP”, explica Jabá. 

Ainda segundo o sindicalista, a categoria não deve se expor a qualquer risco. “Vamos nos cuidar! Caso não tenha EPI para qualquer procedimento, não realize o trabalho, não faça, não se exponha e, se isso gerar qualquer tipo de represália por parte dos diretores, procure imediatamente o sindicato para tomarmos as providências cabíveis”, completa o dirigente. 

No documento, o sindicato também questiona como está sendo realizada a assepsia dos locais de trabalho, das celas, o isolamento de detentos e sobre a triagem dos que adentram às unidades. 

Além das denúncias anônimas junto ao sindicato, a orientação do SIFUSPESP também orienta a categoria a cobrar a direção das unidades prisionais para que tomem as medidas de proteção, imprescindíveis diante do quadro de crise da pandemia e dos riscos do vírus se espalhar pelo sistema prisional.

Confira a íntegra do modelo de ofício que está sendo encaminhado:

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