Campanha solidária divulgada pelo SIFUSPESP para arrecadação de dinheiro, por meio do site Vakinha, obteve o resultado necessário e filho do ASP pôde passar por procedimento cirúrgico
Campanha solidária divulgada pelo SIFUSPESP para arrecadação de dinheiro, por meio do site Vakinha, obteve o resultado necessário e filho do ASP pôde passar por procedimento cirúrgico
O agente de segurança penitenciária (ASP), da Penitenciária I de Tremembé, Regis Fabiani dos Santos, agradece aos companheiros e amigos que colaboraram com a Vakinha para completar a quantia de 9.800 reais e conseguir pagar procedimentos cirúrgicos do seu filho Iago Bravo dos Santos. O ASP conseguiu a quantia e o adolescente passa por cirurgia na tarde desta segunda-feira,10/12.
Iago sofre de ceratocone que progrediu rapidamente e o levou a perder 97% da visão. Era uma corrida contra o tempo, pois os médicos temiam que ele perdesse toda visão, e caso acontecesse seria irreversível. Foi uma cirurgia de máxima urgência para que o rapaz não ficasse cego.
“A cirurgia do meu filho vai ser hoje nós encerramos a vaquinha e graças a Deus, algumas pessoas depositaram direto na conta da minha esposa e conseguimos todo o valor. Queremos muito agradecer ao SIFUSPESP que fez a divulgação e principalmente a todos que de alguma forma nos ajudaram. Deus ilumine o caminho de cada um”, disse o ASP Santos em gratidão.
O SIFUSPESP agradece a todos os companheiros do sistema prisional que se sensibilizaram com a situação da família do ASP, estendendo a mão da maneira que puderam. “Ficamos extremamente felizes com a união da categoria de trabalhadores do sistema prisional”, afirmou Fábio Jabá, presidente do sindicato.
Motivo da urgência
Alguns colegas contestaram o pedido nas redes sociais, já que o tratamento do ceratocone pode ser realizado de maneira gratuita e de qualidade pelo SUS ou IAMSPE. O ASP Regis Fabiano já havia esclarecido que o motivo da cirurgia paga foi à pedido dos médicos que perceberam que em pouco tempo, questão de dias, Iago poderia perder a visão. A partir daí não haveria mais possibilidade de tratamento.
“O maior medo dos médicos foi a progressão da doença. Precisávamos garantir que Iago passasse por estas cirurgias, ainda que com uma porcentagem mínima da visão, caso contrário poderia vir a ficar cego. Corremos contra o tempo e conseguimos graças a ajuda dos colegas”, explicou o ASP.