Uma mulher membro da pastoral foi liberada do motim iniciado na tarde desta quarta-feira, 08/08, no Centro de Detenção Provisória (CDP) Dr. Félix Nobre de Campos, em Taubaté. Presos mantém sob seu controle outras 13 pessoas, sendo dois deles agentes de segurança penitenciária.
A informação parte da coordenadora da regional do SIFUSPESP do Vale do Paraíba, Sônia Ponciano, que ainda afirma que o diretor e coordenador da unidade com apoio de diretores e servidores da região encontram-se em negociação para a liberação de reféns.
O presidente do sindicato, Fábio Cesar Jabá, acompanhado da assessoria jurídica do SIFUSPESP encontra-se em frente ao CDP aguardando mais informações, assim como a liberação de todos os reféns. A tendência até o presente momento é que as negociações se prolonguem dada a postura dos responsáveis pelo motim. Informações extraoficiais dão conta da possibilidade de prolongar-se a rebelião até às 15h de amanhã (09/08), uma vez que o número 15 representa a facção criminosa envolvida no ato criminoso.
“Infelizmente, no momento a negociação não avança. O esforço atual é pela liberação das demais pessoas, entretanto o que ouve-se dos presos é que só vão parar quando colocarem a cadeia abaixo”, afirmou o presidente do SIFUSPESP, que junto à equipe do sindicato acompanha o desfecho desta rebelião.
O Sindicato ainda informa que as informações a respeito de rebeliões em outras unidades do Estado são falsas. Esses boatos são plantados com a intenção de gerar maior pânico na sociedade e preocupação na categoria penitenciária e não são originários de fontes de informação oficial.
Em nota oficial, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), informa que “está acontecendo um distúrbio no Centro de Detenção Provisória "Dr. Félix Nobre de Campos" de Taubaté. Dois agentes foram tomados reféns por presos, além de 12 pessoas que fazem parte de entidades religiosas. O Grupo de Intervenção Rápida, composto por agentes de segurança penitenciária, está dentro da unidade a postos. A direção está conversando com os presos envolvidos no ato de insubordinação. A ocorrência teria começado hoje há cerca de uma hora”.
O sindicato somos todos nós, unidos e organizados!