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Até alguns anos atrás a maioria dos brasileiros acreditava que deixariamos de ser o “País do Futuro” para ser um país que oferecesse um futuro a seu povo, e as pessoas começavam lentamente a ter uma perspectiva de melhora de vida.

Hoje são raros os que não se preocupam com o futuro, talvez meia dúzia de banqueiros, empresários, investidores, e mais um punhado de juízes e promotores e alguns altos funcionários públicos. Para o trabalhador, tanto da iniciativa privada como para os do setor público, o futuro é duvidoso. Com a PEC dos gastos, nossos empregos estão sob ameaça, pois abre-se a brecha para a demissão de concursados, o acesso aos serviços públicos só degenera para toda a população, as garantias dadas pela CLT são destruídas, a ameaça da privatização passa a ser uma sombra maligna no nosso futuro.

Há três anos sem aumento salarial, com a superlotação do sistema só aumentando e as condições de trabalho piorando, nós que lidamos com a parte de problemas da sociedade que ninguém quer ver,  nos perguntamos qual será nosso futuro?

Quando se fala de independência sempre lembramos as velhas lições da escola onde D. Pedro I teria declarado a Independência de Portugal, às margens plácidas do Ipiranga.

Hoje se pensarmos em independência do Brasil temos um inimigo muito mais poderoso: o grande capital nacional e internacional. As instituições bancárias e financeiras que monopolizam a política e economia brasileira com a finalidade de exigir pagamentos de uma dívida que nunca termina (as taxas de juros garantem isso) e que agora irá quebrar os Estados e municípios, levando à privatização de setores públicos e ao calote de salários, como tem ocorrido no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.

Todas as vezes em que o governo anuncia um ataque aos direitos fundamentais da população o que sempre ouvimos em seguida? Que o mercado reagiu positivamente, que os investidores estão satisfeitos. Quem é este misterioso mercado? Quem são estes investidores? Uma vez que nós trabalhadores, não vemos um centavo deste “investimento” trazendo emprego ou melhorias para nossa vida e  para o Brasil.

Uma palavra responde quem são estes investidores, este mercado: ESPECULADORES! São os mesmos que provocaram a Crise internacional de 2008, os mesmos que destruíram a economia Argentina e Grega, os mesmos que deixaram milhares de pessoas sem suas casas na Espanha, ou no país mais rico do mundo os Estados Unidos.

Estes especuladores, agora com apoio deste governo PMDB-PSDB, escolheram como a bola da vez, o Brasil. Não é à toa que ouvimos cada vez vez mais notícias sobre a venda de campos de petróleo do Pré-Sal (que continua ampliando lucros mesmo com a baixa do valor do petróleo no mercado internacional), venda da Eletrobrás, da Casa da Moeda e de qualquer coisa que possa dar lucro para eles. Não é por acaso que os governos destinam cada vez mais o dinheiro dos nossos impostos para pagamento de juros e que contiuamos a ter uma das taxas de juros mais altas do mundo.

Não é por acaso, também, que os governos estaduais repetem em coro que não tem como dar aumento aos seus funcionários e nem para investir em saúde e educação, e escondem que o que quebrou o estado do Rio de Janeiro não foi a corrupção e sim o pagamento de juros de uma dívida impagável.

Apesar de toda a cortina de fumaça da imprensa, São Paulo vai pelo mesmo caminho, o Brasil vai pelo mesmo caminho: o caminho de virar uma imensa Grécia. Um país em que toda a riqueza gerada, todo o suor do trabalhador é destinado ao pagamento dos Senhores do Mercado.

Nós do Sifuspesp entendemos que se quisermos aumento de salário e condições dignas de vida para nossas famílias e um país melhor devemos dizer NÃO às políticas de privatização, NÃO ao sucateamento de salário e condições de renda, dizer NÃO a estratégia de culpar funcionários do sistema por problemas que ocorrem dentro do sistema prisional, NÃO ao número excessivo de sindicâncias no nosso setor e é por isso que defendemos SIM, um SINDICATO ÚNICO para a categoria e SIM para a luta com outros sindicatos do Funcionalismo Público, SIM para a  luta contra a destruição do setor público.

Estes governos atuais, seguindo a cartilha dos ESPECULADORES, armados da grande imprensa, utilizam-se da técnica de atacar, processar, criminalizar, dividir nossa categoria e de todos os trabalhadores, para privatizar e demitir funcionários, justificando que é melhor reduzir despesas, terceirizar parte de nossas funções e finalmente privatizar ou extinguir parte dos setores públicos, como já está ocorrendo com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ (instituição pública de 66 anos, que agora pode ser extinta e ver milhares de funcionários públicos demitidos).

Temos que ter consciência de que se quisermos ser realmente independentes como país, não podemos aceitar sermos conduzidos e manipulados em nossos trabalhos, em nossas opiniões, pela política  dos governos atuais, que é  a política do  mercado financeiro. Todos os países que são potências hoje, fizeram isso em algum ponto de sua história.

Lutar por direitos, contra a venda dos bens públicos em São Paulo e no Brasil, contra a redução de direitos sociais, contra os abusos do estado, é lutar pela independência. Estamos em tempos de luta. Independência não é palavra  dada, é palavra que se conquista e grita, com muito esforço e união. INDEPENDÊNCIA!

#PoliciaPenal #ContraPEC287
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