O CDP de São Vicente tem problemas estruturais sérios, como infiltração de água da chuva na laje em boa parte do presídio, e pasmem, sobre as gaiolas e setores de trabalho dos funcionários. E não é só isso: o prédio todo apresenta problemas de manutenção. Isso foi o que constatou a direção do SIFUSPESP, em visita realizada ontem. Estiveram presentes João Rinaldo Machado, Gilberto Machado, João Alfredo e Carlos José.
O paliativo encontrado foi a impermeabilização com uma manta específica. No entanto, devido à estrutura precária, ocasiona fissuras e o consequente e permanente vazamento.
Para o SIFUSPESP, o ideal seria demolir o prédio e construir outro. Mas como a política da SAP não é a construção de nova unidade no lugar de outra com sérios problemas estruturais, a ideia é um projeto de construção de uma cobertura sobre o prédio para evitar que a água das chuvas crie poços no teto e venha para dentro da unidade através das rachaduras.
Ocorrem também vazamentos do esgoto em alguns pontos do presídio, causando mau cheiro, piorando as já ruins condições de trabalho dos servidores. Para o SIFUSPESP, onde as condições de trabalho são mais degradantes ocorre um aumento considerável de funcionários em licença saúde.
O quadro de servidores da saúde na unidade, assim como nas outras unidades da Baixada, é mínimo, quase inexistente. O governo estadual sucateou o serviço de saúde dos presídios ao extremo, e como já é de praxe nestes casos, se vende a ideia da privatização ou terceirização como a grande solução.
Em muitas regiões o serviço de saúde do presídio é terceirizado via convênio unidade prisional/ prefeitura municipal. No caso de São Vicente, o prefeito municipal até o momento não sinalizou favoravelmente para esta parceria. Ou seja: não tem luz no final deste túnel.
O SIFUSPESP estará notificando e pedindo providências à SAP quanto aos problemas e dificuldades encontrados.