Em reunião com a coordenadora Solange Aparecida Pongelupi, da Coordenadoria de Saúde da SAP durante a manhã desta quarta-feira (30), os representantes do SIFUSPESP - o Secretário Geral João Alfredo de Oliveira, o Diretor de Formação Fábio Jabá e o Diretor de Saúde Luiz da Silva Filho (Danone) - apresentaram preocupação com a maneira que estão sendo abrigadas pessoas com medida de segurança cautelar improvisadamente na PIII de Franco da Rocha. O local não tem nem estrutura física ou material, e o corpo funcional não recebeu planejamento e treinamento para lidar com esse novo perfil de sentenciado.
Segundo a coordenadora, medidas já estão sendo tomadas no intuito de melhor abrigar os sentenciados e também serão adotadas algumas para adequação do corpo funcional. “Como a coordenadora citou que o caso da PIII de Franco da Rocha é provisório, o SIFUSPESP fará o acompanhamento do caso junto aos funcionários. Também passaremos a denúncia para análise do nosso Departamento Jurídico a fim de resguardar o direito dos funcionários”, explicou João Alfredo de Oliveira.
O SIFUSPESP entende que aquele não é o local adequado para o recebimento deste perfil de presos, e aguardará as medidas cabíveis para que seja cumprida a lei que protege os funcionários da unidade.
Outras questões no HCTP
O SIFUSPESP aproveitou a oportunidade para cobrar resposta da coordenadora a respeito de denúncias do HCTP II que foram passadas ao sindicato referente a instalação de câmeras de segurança na unidade visualizando apenas o corpo funcional. Segundo as denúncias, nenhuma câmera é voltada especificamente para a segurança da unidade.
O sindicato também cobrou a construção de um vestuário e de mais um banheiro, pois atualmente existe apenas um de uso coletivo.
Sem contar que os servidores estão sendo proibidos de adentrarem a unidade fora de seu período de trabalho, mesmo que seja somente para protocolar documentação no RH. Além de outras denúncias de perseguição a servidores.
“Passamos o caso pontual para a coordenadora para que os problemas possam ser investigados e resolvidos”, disse Fábio Jabá.
A coordenadora Solange Aparecida Pongelupi recebeu as denúncias e se comprometeu a apurar todas elas para que os problemas sejam solucionados no prazo de 30 dias a contar da data da reunião.